Fotos: Leonardo Valério (Crédito obrigatório)
sexta-feira, 2 de outubro de 2015
terça-feira, 29 de setembro de 2015
segunda-feira, 28 de setembro de 2015
As Mulheres do Aluá em Boa Vista - RR e Macapá - AP
As Mulheres do Aluá é espetáculo que busca contar a história de mulheres, que foram condenadas, num período em que o pensamento-homem é que determinava a condição de cada uma delas. São mulheres de diferentes épocas, com histórias marcadas pelas violências. Elas foram rés em processos judiciais. Processos que revelam as dificuldades em um ambiente hostil e opressor do passado na Amazônica e teve forte influência no ciclo da borracha, com a construção da estrada de ferro Madeira Mamoré. O espetáculo foi concebido a partir desta pesquisa cênica que coloca em foco a relação de gênero e o universo feminino.
As Mulheres do Aluá - Foto: Leonardo Valério |
As Mulheres do Aluá - Foto: Leonardo Valério |
As Mulheres do Aluá - Foto: Leonardo Valério |
As Mulheres do Aluá - Foto: Leonardo Valério |
As Mulheres do Aluá - Foto: Leonardo Valério |
As Mulheres do Aluá - Foto: Leonardo Valério |
As Mulheres do Aluá - Foto: Leonardo Valério |
Sinopse
Uma investigação cênica que colocara em foco a relação de gênero e o universo feminino. É baseada nas histórias de mulheres que enfrentaram e desafiaram os poderes para garantir as suas posições diante do mundo. Num período em que o pensamento-homem é que determinava a condição de cada mulher. Quem são essas mulheres, que cantam, dançam, bebem e contam suas histórias?
As Mulheres do Aluá - Foto: Leonardo Valério |
Elenco
Zaine Diniz
Amanara Brandão
Agrael de Jesus
Jaque Luchesi
Direção
Chicão Santos
Técnico de Montagem de Luz e operador de som
Edmar Leite
O IMAGINÁRIO
Desde
sua criação em 2005 a principal ação do O Imaginário é discutir o teatro, o
público e a cidade, ação estratégica para o desenvolvimento de conceitos que
asseguram a nossa luta por um teatro insurgente e pela promoção do acesso do
cidadão a arte como um direito social.
Com
a realização de mais uma circulação teremos a oportunidade de manter viva as
nossas ações de levar o teatro em todos os lugares, promover a trocas com
outros coletivos e compartilhar nossos estudos, nossa pesquisa e nossa investigação, inovando e
transgredindo a relação do teatro, mantendo o fortalecimento do fazer teatral
no panorama Amazônico.
O
IMAGINARIO assume um lugar de destaque em projetos de circulação. Em 2010, pelo
Palco Giratório, do SESC, com o espetáculo Filhas da Mata, circulou por mais de
20 cidades brasileira, 12 Festivais, compartilhando nas experiências com
diferentes grupos e pessoas. Em 2012 participou da VII Mostra Latino Americana
de teatro de grupos, com foco: a mulher na cena, organizada pela Cooperativa
Paulista de Teatro. Realizamos outras grandes circulações, em 2007, pelo Prêmio
Funarte Petrobras, nos Estados de Rondônia, Acre e Mato Grosso e 2010 uma
Jornada pelos Rios da Amazônia, saindo de Porto Velho e finalizando em Manaus.
Já 2013 realizamos a Caravana denominada Pelos Trilhos de Rondon 100 anos de
história (17 cidades de Rondônia e Mato Grosso) aprovado no Prêmio Myriam Muniz
de Teatro 2012 e no mesmo ano, com enorme sucesso realizamos, nas cidades de
São Luís (MA) e João Pessoa (PB), a circulação do espetáculo: Varadouro,
selecionado pelo Edital Programa Petrobras Distribuidora de Cultura 2013/2014.
Além de circular mantem em seu espaço com uma escola livre de formação de
jovens artistas, promove residências artísticas com coletivos de outras regiões
e recebe oficinas e espetáculos. Estive presente no Seminário Funarte de
Residências Artísticas, no Rio de Janeiro e no programa Rumos Legado Teatro, do
Instituto Itaú Cultural, participando da mesa O Teatro de Rua e o Teatro na
Cidade, em São Paulo, no mês de novembro/2014. Selecionado no Prêmio Funarte de
Fomento ao Teatro 2014, com o projeto Manutenção de Atividades do TAPIRI. Por
que fazer uma circulação com o espetáculo: As Mulheres do Aluá pelas principais
capitais da Amazônia? Em primeiro lugar precisamos e é necessário mostrar nosso
trabalho na nossa região, pois demonstra uma ação do desejo de integração
regional e também apresentar um espetáculo profissional e de qualidade, com uma
programação de atividades complementar, com oficinas, debates, aulas
espetáculos e encontros com grupo/coletivos locais, aumentando a nossa rede
virtual e física do teatro da floresta. Ampliar e promover o acesso ao
espetáculo cênico e ao teatro. Levar uma boa história, baseado nas histórias de
mulheres guerreiras e que enfrentaram e desafiaram as diversidades desta região
para garantir as suas posições diante do mundo. Uma história que com certeza
vai emocionar e encantar o público, pois são reais e bastante desafiadoras, a
exemplo das mulheres que habitam essa região. Quem são essas mulheres, que
cantam, dançam, bebem e contam suas histórias? Esses dramas são vividos
diariamente pelas amazônidas e precisam ganhar voz e visibilidade, portanto
entendemos que o que estamos propondo vai além da apresentação da obra
artística atinge a dimensão da humanidade de mulheres e homens.
AÇÃO DE NOVA PLATEIA, OFICINAS
E DEBATES
Debates
Após cada apresentação a
plateia será convidada para um debate sobre os aspectos técnicos do espetáculo;
Em cada cidade será oferecida uma apresentação para alunos das Escolas Públicas, com preparação e
formação em sala de aula da própria escola, com a presença das atrizes e dos profissionais envolvidos no projeto (dispomos de dois pedagogos, na equipe do projeto).
Em cada cidade será realizada um oficina, com duração de 8 horas, para alunos de escolas públicas, artistas e professores, como base na nossa experiência do ator criador e a cena, abordando os aspectos do fazer teatral, educação e sensibilidade para a apreciação e discussão da obra/peça; apreciação do espetáculo e relatos de experiências vivenciadas no processo de montagem da peça.
Plano de acessibilidade
Facilitar o livre acesso de
idosos e pessoas com deficiência ou mobilidade reduzida, utilizando
espaços/teatro com adaptações que possibilite
o acesso e o pleno exercício de seus direitos culturais.
Apoio/parceria com centro de
apoio pedagógicos (CAP) e contratação de interprete em libras para atuarem
durante a realização das apresentações e atividades.
As atividades e apresentações
serão oferecidas gratuitamente, com o objetivo de formação de plateia e
promoção do acesso ao teatro.
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