Chicão! Quero trabalhar com vocês novamente. Muito obrigada pela parceria e empatia, e o cuidado e profissionalismo de vocês em todas etapas do projeto. Eline/produtora/Castanhal via WhatsApp.
24/09, partimos para Castanhal
uma viagem super tranquilo na VAN/Luiz nosso parceiro, chegamos por volta das
15h40, fomos direto pro SESC conhecer as instalações e depois de fazer um tour
pelo SESC que parece um shopping, de tantos atendimentos e gente que circula
pelos espaços. Depois fomos se instalar no Durma Bem/hotel, algumas horas de
produção e finda o dia. No dia 25/09 dedicação completa ao projeto da Mostra
TAPIRI 2019, para entregar no Edital Banco da Amazônia, impressão e postado nos
correios. No almoço um açaí com peixe duplo. Que delicia!!!! A tarde continuei
nas tarefas de produção e às 17 horas já estava no SESC para iniciar a oficina
que em Castanhal foi feita uma fusão das duas oficinas, propiciando ao jovens
artistas da cidade um visão ampla do ofício e das demandas que a profissão
exigirá para os tempos futuros no campo da arte. Uma turma ávida e com um
interesse extraordinário para aprender. Dia 26/09, finalizar mais algumas demandas
de produção, almoçar um açaí com peixe frito, acompanhar o inicio da instalação
da estrutura GRID na quadra. As 17 horas continuação e termino da oficina. A
Nossa produtora/anjo liga e fala de mais pessoas interessadas em participar das
vivencias da oficina. A oficina finalizou com o dobro de pessoas/inscritas do
dia anterior e com um gostinho de quero mais. Ainda tivemos um tempo para
conversar com André e Thamires (professora de Dança), falamos sobre empreender,
inovar e as capilaridades dos conhecimentos aprendidos/apreendido na oficina.
No dia 27/07, dia da nossa apresentação, pela manhã produção básica e as 14
horas fomos para finalizar a montagem da luz/cenário. O GRID já estava montado
com os refletores distribuídos, acompanhado pelo Edmar no dia anterior,
faltando apenas a colocação do linóleo e a afinação da luz. Tudo pronto. Foi a
primeira vez nessa nossa circulação que colocamos o espetáculo dentro de espaço
de uma quadro poliesportiva, o que me causar muita preocupação e apreensão em
relação a acústica e ao sistema de som onde as caixas ficavam muito longe do
mapa da cena e não tinha meio operacional para aproximar e fazer a ambientação
sonora necessária para o espetáculo. Então procedemos com a estrutura que
tínhamos ali. Digo também que houve um esforço muito grande do técnico Marinho.
Bem era o espaço que a produção local poderia oferecer. Confesso que fiquei com
frio na barriga. Bem resumindo e encurtando a conversa, o espetáculo funcionou,
mesmo com os problemas técnicos apontados. Enquanto o debate ocorria com alunos
da escola de artes e pessoas da plateia, que ali levantavam questões sobre o
tema e a ação do O Imaginário. Eu e o Edmar acelerávamos a desmontagem. Tudo
embalado e no microonibus (O motora Luiz havia ido em Belém e trocado a VAN
pelo Microonibus) . Ainda a conversa se estendia pela quadra e se estendeu até
o camarim/sala de artes/ateliê, onde foi preparado pela nossa querida SONIA, em
verdadeiro banquete (serviço de camarim)... a conversa continuou enquanto
saboreávamos os quitutes. Nosso amigo Claudio e sua esposa se deslocou de Belém
para assistir o espetáculo e já esta nos esperando no Durma Bem para uma
conversa e para a celebração do encontro. Foram horas a fio com “cerpinha” e
uma conversa super agradável e encantadora. Ali também se encontrava o André e
Thamiris/dança... Encontro maravilho, cheio de trocas e de perspectivas
futuras. Dia 28/09, momento de despedidas de Castanhal e de seguir para Belém e
depois para Porto Alegre para finalizar o último circuito do nosso Palco
Giratório de 2018 dessas Mulheres do Aluá. Até breve Castanhal/Belém/Pará.
Agradecido aos SESCs PA/BELÉM/CASTANHAL.
Amanara Brandão
Verde, estrada,
calor, açaí, peixe e mormaço. Dois dias de oficina com uma turma que até
aumentou do primeiro pro segundo dia. Professores e artistas interessados na
área de Gestão Cultural; foi nossa última oficina nesse circuito. A
apresentação, numa quadra esportiva que se transformou em teatro no dia 27,
espetáculo na configuração 360°. Me recarreguei no carinho recebido do
público... dias estranhos pra mim, mas o sol sempre raia... tudo passa.
Gratidão Pará.
Agrael de Jesus
Tarde do dia 24 de setembro, partindo de Belém para
Castanhal, dessa feita de Van, viagem rápida, só uma hora, trechos da estrada
em reforma, recuperação, paisagem inusitada. Pena que fiquei muito
desconfortável no banco da Van. Chegando em Castanhal fomos direto para o Sesc,
onde fomos recepcionados pelas queridas
Anjas: Eliane e Sonia. Nós apresentaram várias dependências e o espaço onde
iríamos nos apresentar. Em seguida Sônia nos acompanhou até o hotel onde nós
hospedamos. Retornar a essa cidade é muito bom, me traz lembranças de muitos
anos atrás quando aqui estive pela primeira vez. O Cristo Redentor, que antes
era na entrada da cidade, hoje praticamente está no meio. A cidade cresceu
muito. Depois de manter contato com os familiares, fui dar um rolê pela cidade,
ou seja, rua do hotel e a principal, procurando local para jantar. Enquanto
esperávamos a lua nos presenteou com sua imagem belíssima. Lua cheia. Na manhã
do dia 25, amanheci com um grande desconforto muscular na região do pescoço,
ficamos no hotel, almoço na barraquinha da esquina (barraca do açaí), recuperar
as energias. Comidinha caseira, bom preço. Matei minha vontade de comer peixe.
Descansar para o primeiro dia de oficina a tarde. Após o cochilo observei que o
mal estar do pescoço havia intensificado, tô ei um torcilax e preferi repousar
mais, não ir ir para a oficina. Esforço demais é prejudicial, tenho que estar
plena para o dia da apresentação. Aproveitei, dei uma revisada no texto do
espetáculo e também no texto do monólogo do meu TCC. Enquanto descansa carrega
pedra. É a vida. No segundo dia da oficina, já estava bem, foi muito divertido
e gratificante. Conhecer gente nova é sempre muito bom. Os jogos teatrais
sempre me ensinam e me divertem. Jogos instigantes, ativando a memória,
curiosidade. Ver as pessoas tentando entender o jogo é muito divertido e me faz
refletir no sentido da vida, do conhecimento. O espetáculo foi maravilhoso, casa
cheia, público ansioso, plateia atenta, interessada. Tive o prazer e a
satisfação de ter na plateia o casal de amigos Dhara e Cláudio, que vieram de
Belém até Castanhal, especialmente para nós assistir. Gratidão. O bate papo foi
longo, mais de meia hora, sem antes, muitos terem vindo nos parabenizar e
querer tirar fotos conosco. Muitos questionamentos, posicionamentos, elogios.
Depois de desmontagem, embalagem e embarque do cenário, fomos direto para o
hotel, uma social rápida com os amigos, descansar para no dia seguinte partir
para mais uma nova etapa. Manhã do dia da partida, acordar cedo, tomar o café,
reorganizar a mala, comprar o "Açaí Grosso" que prometi levar para a
grande dama Esther Grossi. Tudo pronto para a partida. O dever nos chama. E
isso é muito bom. Saindo da cidade, paramos em frente ao famoso Cristo Redentor
de Castanhal, registrar nossa passagem por essa bela cidade. Partiu. Rio grande
do sul nos espera. E lá vamos nós, de Norte a Sul, literalmente.
Flávia Diniz
Viagem tranquila
da capital para o interior.Uma volta com as companheiras de trabalho/vida por perto do hotel, curtindo a lua cheia e molhando a palavra... Após isso, uma noite de descanso.
Desde que cheguei em Castanhal, saboreando o melhor açaí, a melhor culinária do Pará. À noite, dia de conhecer a turma da oficina. Uma turma de diferentes idades, pessoas com muita energia e sede de aprender sobre gestão/produção cultural. Uma oficina bem didático e dinâmica, com jogos teatrais e teoria de produção. São quatro horas de oficina. O horário voa. Hotel.
Dia introspectivo, com muita música carimbó e açaí. A oficina foi bastante intercalada com jogos teatrais e as teorias de produção. A turma amou nossa passagem. Após a oficina, uma conversa com a Agrael, cervejinha gelada e muita introspecção. Aprendo ouvindo os mais velhos. E ainda tenho muito que aprender.
Dia de apresentação, e foi a mesma configuração de
Vilhena, numa quadra. Bem intimista. Pra mim, sempre que a configuração do
espetáculo é bem intimista, percebo que temos um ganho, uma potência. A
apresentação foi maravilhosa. Bate-papo muito rico. Nada mais justo que pós
espetáculo molhar a palavra e prosear com xs amigxs. Novas amizades. E por fim,
chega a hora da nossa partida para o Rio Grande do Sul.
Edmar Leite
•Dia 1 - Aproveitando a manhã
para reajustar acordos e aparar arestas. Tarde de viagem pra Castanhal.
Chegada, reconhecimento do espaço, escolhas, descanso.
•Dia 2 - Uma volta pela cidade,
aproveitando pra adquirir materiais de papelaria para concluir uns mapas de
iluminação. Logo a tarde a primeira parte da Oficina. Público muito bom,
interessado, composto boa parte por alunos da escola de teatro local. Energia
boa, fluxo. Oficina mista, do planejamento do fazer teatral até a prática. Boa
interatividade, trocas. Dinâmica no lanche de servir ao outro trouxe reflexão.
Um dia repleto.
•Dia 3 - Dia de montagem da luz.
Tudo pronto, falta só afinar. Segunda parte da oficina. Quase dobrou o número
dos presentes na oficina. Quando a energia é boa o resultado é maravilhoso.
Participação ativa do grupo inteiro. Conclusão muito satisfatória.
•Dia 4 - Dia de apresentação.
Conclusão da montagem, cenário e afinação! O forte calor sendo o nosso aliado
mais uma vez. Espetáculo daquela forma diferente, 360 graus, cena escancarada,
espaço alternativo de quadra! Apresentação forte e potente. O canto, as vozes e
os tambores ecoaram por todo o lugar, trouxeram ainda mais poder para a mensagem!
Bate papo importante e participativo. Grande presença de todos os participantes
da oficina! Despedida da cidade. Cidade pequena porém de grande potencial,
turma de teatro promissora e que certamente criará uma grande cena local!
Apesar de ter morado 3 anos no Pará, foi minha primeira vez na cidade, lugar
interessante e que certamente voltarei um dia.
Zaine Diniz
Voltar a Castanhal me trouxe boas lembranças de outro
projeto do Sesc que participei, o Amazônia das Artes, que promove a circulação
de grupos/espetáculos do Norte, dentro da Amazônia legal, projeto esse
importantíssimo para a produção artística dessa região tão grande NORTE. Em
2013 vim com o espetáculo AVOAR com Suely Rodrigues e grande elenco. Saudades
dos colegas de cena, do espetáculo que marcou muito minha vida! E hoje estar em
castanhal, ver como essa cidade se transformou, cresceu, e como tudo mudou,
desta vez dormi muito bem no Hotel Durma Bem, pense num hotel
aconchegante! Primeiro dia de oficina e
foi maravilhoso, a energia estava diferente, todo mundo com gás a mil,
irradiando energia boa de compartilhamento, trocas e aprendizagem. Pessoas interessadas,
grupo de prontidão e disponibilidade. No segundo dia, dobrou o número de
participante - coisa boa se reverbera!!
A apresentação em uma quadra de esporte, nada que Chicão Santos
juntamente com Edmar Leite não consigam transformar (cada dia mais confio e
deixo rolar, pois sei da capacidade de transformação) sei que tudo vai dar
certo, sempre! Espaço aberto, vozes
dobradas para reverberate no espaço, público atento, amigos que vieram de Belém
para assistir, sessão de fotos intensa e depois bate papo super interessante.
Amei passar quatro dias nessa cidade que me ofereceu além de novos amigos:
Tamires, André, Marcos, Diego, Lili e tantos outros queridos! Em especial Sônia e Eliane nossas anjas do Sesc
que nos deram uma atenção muito especial. Foi maravilhoso!! Seguimos agora para RS... o espetáculo não
pode parar, nem a gente.