sábado, 29 de setembro de 2018

Diário de bordo – Castanhal PA de 24 a 28 de setembro de 2018




Chicão Santos

Chicão! Quero trabalhar com vocês novamente. Muito obrigada pela parceria e empatia, e o cuidado e profissionalismo de vocês em todas etapas do projeto. Eline/produtora/Castanhal via WhatsApp.

24/09, partimos para Castanhal uma viagem super tranquilo na VAN/Luiz nosso parceiro, chegamos por volta das 15h40, fomos direto pro SESC conhecer as instalações e depois de fazer um tour pelo SESC que parece um shopping, de tantos atendimentos e gente que circula pelos espaços. Depois fomos se instalar no Durma Bem/hotel, algumas horas de produção e finda o dia. No dia 25/09 dedicação completa ao projeto da Mostra TAPIRI 2019, para entregar no Edital Banco da Amazônia, impressão e postado nos correios. No almoço um açaí com peixe duplo. Que delicia!!!! A tarde continuei nas tarefas de produção e às 17 horas já estava no SESC para iniciar a oficina que em Castanhal foi feita uma fusão das duas oficinas, propiciando ao jovens artistas da cidade um visão ampla do ofício e das demandas que a profissão exigirá para os tempos futuros no campo da arte. Uma turma ávida e com um interesse extraordinário para aprender. Dia 26/09, finalizar mais algumas demandas de produção, almoçar um açaí com peixe frito, acompanhar o inicio da instalação da estrutura GRID na quadra. As 17 horas continuação e termino da oficina. A Nossa produtora/anjo liga e fala de mais pessoas interessadas em participar das vivencias da oficina. A oficina finalizou com o dobro de pessoas/inscritas do dia anterior e com um gostinho de quero mais. Ainda tivemos um tempo para conversar com André e Thamires (professora de Dança), falamos sobre empreender, inovar e as capilaridades dos conhecimentos aprendidos/apreendido na oficina. No dia 27/07, dia da nossa apresentação, pela manhã produção básica e as 14 horas fomos para finalizar a montagem da luz/cenário. O GRID já estava montado com os refletores distribuídos, acompanhado pelo Edmar no dia anterior, faltando apenas a colocação do linóleo e a afinação da luz. Tudo pronto. Foi a primeira vez nessa nossa circulação que colocamos o espetáculo dentro de espaço de uma quadro poliesportiva, o que me causar muita preocupação e apreensão em relação a acústica e ao sistema de som onde as caixas ficavam muito longe do mapa da cena e não tinha meio operacional para aproximar e fazer a ambientação sonora necessária para o espetáculo. Então procedemos com a estrutura que tínhamos ali. Digo também que houve um esforço muito grande do técnico Marinho. Bem era o espaço que a produção local poderia oferecer. Confesso que fiquei com frio na barriga. Bem resumindo e encurtando a conversa, o espetáculo funcionou, mesmo com os problemas técnicos apontados. Enquanto o debate ocorria com alunos da escola de artes e pessoas da plateia, que ali levantavam questões sobre o tema e a ação do O Imaginário. Eu e o Edmar acelerávamos a desmontagem. Tudo embalado e no microonibus (O motora Luiz havia ido em Belém e trocado a VAN pelo Microonibus) . Ainda a conversa se estendia pela quadra e se estendeu até o camarim/sala de artes/ateliê, onde foi preparado pela nossa querida SONIA, em verdadeiro banquete (serviço de camarim)... a conversa continuou enquanto saboreávamos os quitutes. Nosso amigo Claudio e sua esposa se deslocou de Belém para assistir o espetáculo e já esta nos esperando no Durma Bem para uma conversa e para a celebração do encontro. Foram horas a fio com “cerpinha” e uma conversa super agradável e encantadora. Ali também se encontrava o André e Thamiris/dança... Encontro maravilho, cheio de trocas e de perspectivas futuras. Dia 28/09, momento de despedidas de Castanhal e de seguir para Belém e depois para Porto Alegre para finalizar o último circuito do nosso Palco Giratório de 2018 dessas Mulheres do Aluá. Até breve Castanhal/Belém/Pará. Agradecido aos SESCs PA/BELÉM/CASTANHAL.  


Amanara Brandão
Verde, estrada, calor, açaí, peixe e mormaço. Dois dias de oficina com uma turma que até aumentou do primeiro pro segundo dia. Professores e artistas interessados na área de Gestão Cultural; foi nossa última oficina nesse circuito. A apresentação, numa quadra esportiva que se transformou em teatro no dia 27, espetáculo na configuração 360°. Me recarreguei no carinho recebido do público... dias estranhos pra mim, mas o sol sempre raia... tudo passa. Gratidão Pará.
Agrael de Jesus

Tarde do dia 24 de setembro, partindo de Belém para Castanhal, dessa feita de Van, viagem rápida, só uma hora, trechos da estrada em reforma, recuperação, paisagem inusitada. Pena que fiquei muito desconfortável no banco da Van. Chegando em Castanhal fomos direto para o Sesc, onde fomos recepcionados pelas  queridas Anjas: Eliane e Sonia. Nós apresentaram várias dependências e o espaço onde iríamos nos apresentar. Em seguida Sônia nos acompanhou até o hotel onde nós hospedamos. Retornar a essa cidade é muito bom, me traz lembranças de muitos anos atrás quando aqui estive pela primeira vez. O Cristo Redentor, que antes era na entrada da cidade, hoje praticamente está no meio. A cidade cresceu muito. Depois de manter contato com os familiares, fui dar um rolê pela cidade, ou seja, rua do hotel e a principal, procurando local para jantar. Enquanto esperávamos a lua nos presenteou com sua imagem belíssima. Lua cheia. Na manhã do dia 25, amanheci com um grande desconforto muscular na região do pescoço, ficamos no hotel, almoço na barraquinha da esquina (barraca do açaí), recuperar as energias. Comidinha caseira, bom preço. Matei minha vontade de comer peixe. Descansar para o primeiro dia de oficina a tarde. Após o cochilo observei que o mal estar do pescoço havia intensificado, tô ei um torcilax e preferi repousar mais, não ir ir para a oficina. Esforço demais é prejudicial, tenho que estar plena para o dia da apresentação. Aproveitei, dei uma revisada no texto do espetáculo e também no texto do monólogo do meu TCC. Enquanto descansa carrega pedra. É a vida. No segundo dia da oficina, já estava bem, foi muito divertido e gratificante. Conhecer gente nova é sempre muito bom. Os jogos teatrais sempre me ensinam e me divertem. Jogos instigantes, ativando a memória, curiosidade. Ver as pessoas tentando entender o jogo é muito divertido e me faz refletir no sentido da vida, do conhecimento. O espetáculo foi maravilhoso, casa cheia, público ansioso, plateia atenta, interessada. Tive o prazer e a satisfação de ter na plateia o casal de amigos Dhara e Cláudio, que vieram de Belém até Castanhal, especialmente para nós assistir. Gratidão. O bate papo foi longo, mais de meia hora, sem antes, muitos terem vindo nos parabenizar e querer tirar fotos conosco. Muitos questionamentos, posicionamentos, elogios. Depois de desmontagem, embalagem e embarque do cenário, fomos direto para o hotel, uma social rápida com os amigos, descansar para no dia seguinte partir para mais uma nova etapa. Manhã do dia da partida, acordar cedo, tomar o café, reorganizar a mala, comprar o "Açaí Grosso" que prometi levar para a grande dama Esther Grossi. Tudo pronto para a partida. O dever nos chama. E isso é muito bom. Saindo da cidade, paramos em frente ao famoso Cristo Redentor de Castanhal, registrar nossa passagem por essa bela cidade. Partiu. Rio grande do sul nos espera. E lá vamos nós, de Norte a Sul, literalmente.

Flávia Diniz
Viagem tranquila da capital para o interior.
Uma volta com as companheiras de trabalho/vida por perto do hotel, curtindo a lua cheia e molhando a palavra... Após isso, uma noite de descanso.
Desde que cheguei em Castanhal, saboreando o melhor açaí, a melhor culinária do Pará. À noite, dia de conhecer a turma da oficina. Uma turma de diferentes idades, pessoas com muita energia e sede de aprender sobre gestão/produção cultural. Uma oficina bem didático e dinâmica, com jogos teatrais e teoria de produção. São quatro horas de oficina. O horário voa. Hotel.
Dia introspectivo, com muita música carimbó e açaí. A oficina foi bastante intercalada com jogos teatrais e as teorias de produção. A turma amou nossa passagem. Após a oficina, uma conversa com a Agrael, cervejinha gelada e muita introspecção. Aprendo ouvindo os mais velhos. E ainda tenho muito que aprender.
Dia de apresentação, e foi a mesma configuração de Vilhena, numa quadra. Bem intimista. Pra mim, sempre que a configuração do espetáculo é bem intimista, percebo que temos um ganho, uma potência. A apresentação foi maravilhosa. Bate-papo muito rico. Nada mais justo que pós espetáculo molhar a palavra e prosear com xs amigxs. Novas amizades. E por fim, chega a hora da nossa partida para o Rio Grande do Sul.


Edmar Leite
•Dia 1 - Aproveitando a manhã para reajustar acordos e aparar arestas. Tarde de viagem pra Castanhal. Chegada, reconhecimento do espaço, escolhas, descanso.

•Dia 2 - Uma volta pela cidade, aproveitando pra adquirir materiais de papelaria para concluir uns mapas de iluminação. Logo a tarde a primeira parte da Oficina. Público muito bom, interessado, composto boa parte por alunos da escola de teatro local. Energia boa, fluxo. Oficina mista, do planejamento do fazer teatral até a prática. Boa interatividade, trocas. Dinâmica no lanche de servir ao outro trouxe reflexão. Um dia repleto.
•Dia 3 - Dia de montagem da luz. Tudo pronto, falta só afinar. Segunda parte da oficina. Quase dobrou o número dos presentes na oficina. Quando a energia é boa o resultado é maravilhoso. Participação ativa do grupo inteiro. Conclusão muito satisfatória.
•Dia 4 - Dia de apresentação. Conclusão da montagem, cenário e afinação! O forte calor sendo o nosso aliado mais uma vez. Espetáculo daquela forma diferente, 360 graus, cena escancarada, espaço alternativo de quadra! Apresentação forte e potente. O canto, as vozes e os tambores ecoaram por todo o lugar, trouxeram ainda mais poder para a mensagem! Bate papo importante e participativo. Grande presença de todos os participantes da oficina! Despedida da cidade. Cidade pequena porém de grande potencial, turma de teatro promissora e que certamente criará uma grande cena local! Apesar de ter morado 3 anos no Pará, foi minha primeira vez na cidade, lugar interessante e que certamente voltarei um dia.
Zaine Diniz

Voltar a Castanhal me trouxe boas lembranças de outro projeto do Sesc que participei, o Amazônia das Artes, que promove a circulação de grupos/espetáculos do Norte, dentro da Amazônia legal, projeto esse importantíssimo para a produção artística dessa região tão grande NORTE. Em 2013 vim com o espetáculo AVOAR com Suely Rodrigues e grande elenco. Saudades dos colegas de cena, do espetáculo que marcou muito minha vida! E hoje estar em castanhal, ver como essa cidade se transformou, cresceu, e como tudo mudou, desta vez dormi muito bem no Hotel Durma Bem, pense num hotel aconchegante!  Primeiro dia de oficina e foi maravilhoso, a energia estava diferente, todo mundo com gás a mil, irradiando energia boa de compartilhamento, trocas e aprendizagem. Pessoas interessadas, grupo de prontidão e disponibilidade. No segundo dia, dobrou o número de participante - coisa boa se reverbera!!  A apresentação em uma quadra de esporte, nada que Chicão Santos juntamente com Edmar Leite não consigam transformar (cada dia mais confio e deixo rolar, pois sei da capacidade de transformação) sei que tudo vai dar certo, sempre!  Espaço aberto, vozes dobradas para reverberate no espaço, público atento, amigos que vieram de Belém para assistir, sessão de fotos intensa e depois bate papo super interessante. Amei passar quatro dias nessa cidade que me ofereceu além de novos amigos: Tamires, André, Marcos, Diego, Lili e tantos outros queridos!  Em especial Sônia e Eliane nossas anjas do Sesc que nos deram uma atenção muito especial. Foi maravilhoso!!  Seguimos agora para RS... o espetáculo não pode parar, nem a gente.



















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