domingo, 27 de outubro de 2019

Rodaturgia no TAPIRI


O Projeto Memórias Poéticas: Sobreviventes do Crescimento das Árvores, foi contemplado pelo edital Rumos 2017/2018. Tem como objetivo principal realizar estudo e pesquisa cênica de narrativas de mulheres que viveram e vivem em ambiente extremamente hostil e dominados pelo "pensamento-homem" nos seringais do Vale do Guaporé, no Estado de Rondônia. A pesquisa tem como ponto de partida o livro: SERINGUEIROS DA AMAZÔNIA - SOBREVIVENTES DA FARTURA, do Professor Doutor NILSON SANTOS, com construção dramatúrgica, pesquisa sonora e manipulação de sons baseados em processos já iniciados ao longo dos últimos 8 anos. Vamos finalizar com um espetáculo contemporâneo, abordamos temas importantes como as questões de justiça e poder, relação de gênero e o universo feminino, bem como uma reflexão do próprio sentido da representação cênica e da atuação das mulheres. O estudo, a pesquisa e a montagem, em si, buscam qualidades teatrais e excelências artísticas, valorizando a dramaturgia regional numa leitura contemporânea, contribuindo para o aprofundamento estético no trabalho. Visa ainda colaborar diretamente para o exercício da diversidade cultural, a começar por uma ação cênica distinta em Rondônia. 

O projeto quer gerar trocas profissionais artísticas e intercâmbios necessários a isso, visando também à formação de público e fortalecimento do teatro da Amazônia.

A Rodaturgia vai apresentar aspectos da pesquisa e um debate da obra “A Borracheira”, de Daniel Graziane, no encontro estará presente o autor, Doutor Nilson Santos, Elisabete Christofoletti, Nilza Menezes e o núcleo de pesquisadores do O Imaginário: Zaine Diniz, Taiane Sales, Flavia Diniz, Edmar Leite, Chicão Santos, Andréa Melo, Bira Lourenço e Ismael Barreto.

 

Serviço:

Rodaturgia

Dia 30 de Outubro

19 horas

Tapiri – O Imaginário

Informações: 99979 0048

quinta-feira, 13 de junho de 2019

Memórias Poéticas no lugar da borracha

 Um megaempreendimento do período áureo da borracha e atualmente encontra-se completamente abandonado... sem nenhum sentido. Estamos falando do Rondoborracha, em Guajará-Mirim, no Estado de Rondônia. Triste fim.









terça-feira, 12 de fevereiro de 2019

OFICINA, CONVERSA COM ARTISTAS E ESPETÁCULOS LAS CABAÇAS DE SP

O grupo Las Cabaças é formado pela dupla de palhaças Juliana Balsalobre e Marina Quinan, cuja pesquisa são as formas de Intervenções nos espaços públicos e no cotidiano de comunidades no interior do Brasil, visando a troca humana e cultural, buscando transformar as experiências vividas em roteiros teatrais através da linguagem do palhaço. Dois de seus espetáculos de repertório foram criados dessa forma (“Divagar e Sempre” - 2013 e “O Dia da Caça” - 2016). Fundaram a dupla Las Cabaças em 2006 quando realizam seu primeiro projeto itinerante chamado Brasil na Cabaça: uma viagem de estudo e pesquisa prática pela região Norte e Nordeste do Brasil para encontro com palhaços e público de outras regiões, coletando e estudando gags, histórias, diferenças e semelhanças nas formas de atuação dos fazedores de palhaçadas, bem como a convivência com novas situações socioculturais. Com duração de 7 meses, foi realizado com recursos próprios e teve como fruto a criação do espetáculo Semi-Breve. Em 2007 a viagem Brasil na Cabaça serve de inspiração para o trabalho de TCC de Joana e Gessica, da PUC-SP.
Em 2008, através do projeto Palhaças Amazônia Adentro, em parceria com os Doutores da Alegria, a dupla percorreu comunidades ribeirinhas, quilombolas e indígenas dos estados do Acre, Amazonas, Pará, Amapá e Maranhão, exercendo o ofício de palhaças. Em 2009 a dupla muda residência para Alter do hão, subdistrito de Santarém-PA com o objetivo de profundar a pesquisa na região Amazônica, mergulhando ainda mais na cultura e imaginário local. Em 2012, junto à Cia. Do Feijão, realiza o projeto de circulação de espetáculos Tietê-Tapajós: águas e terras dos homens (Prêmio Funarte de Teatro Myriam Muniz/2011), nas comunidades/cidades que margeiam os rios Maró, Tapajós e Arapiuns no Pará e rio Tietê em SP. Em 2013 montam Divagar e Sempre (Prêmio Funarte de Teatro Myriam Muniz/2012) inspirado nas viagens acima descritas. Realizam o Projeto Arte Viva em Alter, projeto voltado para a vila de Alter do Chão com intervenções artísticas no Posto de Saúde, programa na Rádio Comunitária Alternativa, apresentação de espetáculos nas escolas Municipais, nas Praças, nos Bairros e durante as festas tradicionais da Vila. Em 2014 a trajetória da dupla é incluída na pesquisa de mestrado de Andrea Flores- UFPA sobre a palhaçaria feminina na Amazônia. Circulam com o espetáculo Divagar e Sempre e ministram oficinas sobre a linguagem do palhaço pelos estados do Amapá e Pará (Prêmio Funarte de Teatro Myriam Muniz/2013). Em 2015 lançam o Gibi: As Aventuras de Bifi e Quinan, ilustrado por Dede Paiva, com o patrocínio do Banco da Amazônia. Montam o espetáculo O Dia da Caça (Prêmio Funarte Artes nas Ruas-2013) com direção de Lily Curcio - Seres de Luz. Em 2016 apresentam o espetáculo Divagar e Sempre no 14 Feveres3val em Campinas e realizam a Mostra de 10 anos da dupla no Sesc Pompéia de junho a agosto em parceria com Nascedouro Gestão Cultural apresentando os 3 espetáculos do repertório (“Semi-Breve”, “Divagar e Sempre” e “O Dia da Caça”) e 1 Contação de Histórias sobre a Amazônia. Em 2017 voltam para o estado de SP, residindo na cidade de Botucatu, com o obje3vo de compa3lhar os espetáculos e a experiência amazônica com o público da região. Desde então ficam entre lá e cá. SP e Pará. Ainda em 2017, Apresentam “O Dia da Caça” nos Sescs Bom Retiro-SP, Paladium-MG, Festival de Palhaçaria Feminina em Recife-PE. Em 2018 realizam (em andamento) a Circulação Região Norte com “O Dia da Caça” contemplado pelo edital BR Distribuidora de Cultura 2017/2018 nas cidades de Manaus-AM, Sao Gabriel-AM, Santa Isabel do rio Negro-AM, Rio Branco-AC, Xapuri-AC, Cruzeiro do Sul-AC, Boa Vista-RR, Alto Alegre-RR, Porto Velho-RO, Ji-Paraná-RO.



AS MULHERES DO ALUA SELECIONADO PARA FESTIVAL MADEIRA DE TEATRO