domingo, 29 de abril de 2018

DIÁRIO DE BORDO - RIO DE JANEIRO











UM RELATO DA VIAGEM AO RIO DE JANEIRO - LIVRE

Impressões, vivências e experiencias de cada integrante.

As Mulheres do Aluá abre a agenda de apresentações do Palco Giratório no Sesc Ginástico

Local: Teatro Sesc Ginástico
Endereço: Av. Graça Aranha, 187 – Centro
Data 14/04 – 19h  - Data 15/04 – 18h
Ingressos: R$7,50 (associados Sesc), R$15 (meia) e R$30*
*1 quilo de alimento não perecível dá direito a desconto de 50% no ingresso

Zaine Diniz 

Começamos mais uma jornada, nós os IMAGINÁRIOs de RO por um palco que gira – PALCO GIRATÓRIO – literalmente, como o mundo. Com AS MULHERES DO ALUÁ que agora não são só de Rondônia, mas de todos os lugares por onde vamos passar, pois a temática do espetáculo perpassa do início do século passado até os dias de hoje, de maneira tão presente no nosso dia a dia, e na realidade de todas as mulheres, de todos os lugares. Começamos por uma cidade “ma-ra-vi-lho-sa”!!!!! em plena intervenção militar, que me assustou em ver ao vivo, carros do exército, com armas apontadas, em pleno domingo chuvoso e frio, pelas ruas quase desertas do centro da cidade. Enfim,  na mesma hora me veio  uma reflexão:  Para quê e por quê do nosso trabalho diante de tanta frieza, concreto, armas, vidas que se vão e impunidades – vidas de mulheres que lutaram, que morreram, que vivem como mortas/vivas, zumbis que seguem uma vida sem poder “falar”, muito menos questionar, que ressuscitam e que têm voz na nossa ARTE.
O Palco Giratório 2018 vem com uma programação que toca nessas temáticas, das mulheres, da periferia, dos homossexuais – pra balançar, nos mexer, e mostrar o pq a arte existe.
Eu, enquanto atriz, já com alguns anos de minha vida no exercício do ofício da arte, apesar da vivência que tenho, cada apresentação é “única” sempre! A preparação antes da cena, o convívio de trocas, de generosidades e ajuda mútua com o elenco, nossa relação de grupo com todos os integrantes, os cuidados e atenção do nosso diretor/mestre Chicão Santos e o profissionalismo dos técnicos do teatro do Sesc Ginástico RJ, tudo isso, me deu segurança que eu preciso para estar a vontade e plena para entrar em cena. Duas apresentações especiais, dedicadas a todas as mulheres que lutam, em especial a Elisa (meu personagem), Bebé Roberts (Agrael de Jesus), Zefa Cebola (Amanara Lube), Catharina (Flávia Diniz) e MARIELLE – PRESENTE!!!!!!

Agrael de Jesus

Na vida da gente acontece certas coisas que simplesmente não podemos explicar. Nunca imaginei que nessa idade fosse passar por uma experiência tão maravilhosa. Essa viagem para o Rio de Janeiro, representando Rondônia e a região norte no palco giratório, foi muito proveitosa. Viagem com pessoas queridas que se cuidam e se preocupam umas com as outras. Somos uma família. Fiquei extasiada quando, pela primeira vez, pisei no palco do Teatro Sesc  Ginástico, palco por onde passou e passará nomes expressivos do teatro brasileiro. E eu estava lá. Inexplicável tal sensação.  Estou muito feliz e agradecida à Deus que, através de "O Imaginário",  na pessoa do mestre Chicão, me proporcionou tal feito. É uma grande honra fazer parte dessa família "O Imaginário". As Mulheres Do Aluá já não é mais uma contação de histórias de Mulheres que viveram em Porto Velho na década de 10, 30. É história de Mulheres do estado, do Brasil, do mundo. Salve As Mulheres Do Aluá. Salve Rondônia, salve O Imaginário, salve o mestre Chicão Santos.

Amanara Brandão

Rio de Janeiro, 13 a 16 de abril de 2018. Receber a notícia dessa ida ao Rio, repentinamente, foi de tamanha surpresa e alegria! Estar participando desse IMENSO projeto que é o Palco Giratório é uma honra sem igual, e começar pela cidade maravilhosa veio como um grande presente para nós, do grupo O Imaginário.A saída de Porto Velho rumo à ponte aérea em Brasília teve atraso mas também teve sua surpresa... O ‘acaso’ nos colocou no mesmo voo que o atual governador do Estado de Rondônia (Daniel Pereira), o que rendeu longas conversas e ideias para projetos na área da arte-educação entre Daniel e Chicão Santos (nosso querido diretor, ator, encenador, produtor, educador, ser humano de refinada sensibilidade...), e sementes boas surgiram desse encontro... Em Brasília, a GOL nos amparou diante do atraso e realocou nosso voo para a LATAM, onde seguimos rumo ao RJ, chegando aproximadamente às 15:00, nessa sexta-feira 13.E no aeroporto lá estava o querido Sandro Rabello, com um sorriso acolhedor... Na van, fomos sentindo-sintonizando a vibração da metrópole, capital tão diferente da qual vivemos (Porto Velho). Chegar ao hotel, lugar confortável e nitidamente escolhido com muito cuidado pela produção. Foi uma ótima morada para esse fim de semana de trabalho em terras cariocas, gratidão pelo cuidado.
Dia 14. Faz 1 mês que Marielle foi brutalmente arrancada desse lugar. Era sábado e o sol fez questão de raiar, pra nos lembrar que a luta continua e juntas sempre somos mais fortes e vamos mais longe

No Teatro, a iluminação e cenário já estavam no jeito, Chicão e Edmar já haviam montado no dia anterior, junto à excelente equipe do Teatro Sesc Ginástico. Tivemos tempo, pela manhã, para sentir o Rio ensolarado, apesar de calado e astral pesado. Ele continua lindo, cheio de pessoas calorosas e guerreiras. Passeio que me ajudou a oxigenar as ideias, limpar, fortalecer as energias para executar nosso espetáculo na noite... E, modéstia à parte, foi uma das melhores apresentações que já fizemos ante esses 4 anos de espetáculo. O teatro aconchegante e equipe mega receptiva e profissional nos deixaram à vontade e confiantes, veio o reflexo na apresentação, dedicada a todas as mulheres que lutam e lutaram pelos direitos. A conversa pós-apresentação foi riquíssima, e foi estimulante ver que quase toda a plateia ficou, interessada em saber, nos conhecer mais. A noite foi de comemoração coletiva
.
Dia 15. Amanheceu chovendo. Foi dia de recolhimento, reflexão... Domingo, cidade sem gente (?). Gente-passarinho machucado, entocados em seus aps, cafofos, mansões, barracos... À tarde, durante o trajeto ao Teatro, para a segunda apresentação desse fim de semana intenso, ver os jeeps militares cheios de soldados armados passando nas ruas desertas pareceu cena de terra em guerra... doeu. Que essa guerra tenha fim.
.
A apresentação foi um pouco mais tensa, densa, mas tudo correu bem. O diálogo no pós-espetáculo também foi excelentemente produtivo.

Sensação de missão quase cumprida

A volta pra casa foi tranquila, digerindo essa rica experiência...
Ficam as lembranças boas... minha primeira vez no Rio de Janeiro, o Teatro me levando a lugares, pessoas, emoções, que jamais imaginei. Primeira vez também do Ed e da Flavinha (primeira vez no mar, bb!!!)... Temos fé que essa cidade em muito breve irá se levantar
Ver também a relação do grupo se fortalecendo, crescendo, virando família! O espetáculo amadurecendo... Que prazer viver tudo isso!!! Suspiros de realização.Gratidão infinita ao meu mestre de Teatro Chicão Santos, pela formação artística, humana... Gratidão a nossa querida Andressa Batista, do Sesc Rondônia, pela confiança. Gratidão à todo o grupo: Agrael, Chicão, Edmar, Flavinha e Zaine. Gratidão à toda a equipe Sesc que nos recebeu no RJ. Gratidão à família, amigas e amigos, pessoas torcem por nós, nos acompanham... Gratidão aos anjos, arcanjos, guias... à Deus, que nos guia! Que possamos ser cada vez melhores instrumentos nessa missão. Gratidão, gratidão, gratidão. Paz, paz, paz. Amor, amor, amor. Luz!!! Arte em nossas vidas!!!.  “Arte é nossa única salvação do horror existencial” (autoria desconhecida).

Flavia Diniz
Chegamos no rio de janeiro às 14:30. Fomos direto para o hotel. Cheguei um pouco cansada. Ficamos no centro, Cinelândia.
À noite saímos para jantar. Passamos pela Lapa e vi a muvuca que era.
No segundo dia. (14/04)
Já havia recuperado minha energia da viagem e fomos para a Praia em Copacabana.
Foi um dos melhores dias da minha vida. Marcante. A cabocla conheceu o mar!
Por dentro estava pulsando e emocionada por sentir a brisa do mar. Eu estava um pouco gripada. Melhorei depois de ter tomado um caldo e ter engolido uns 5 litros de água salgada. Fiquei boa na hora!
Depois fomos almoçar, e depois para o hotel. Eu estava muito ansiosa pela apresentação. Não via a hora de apresentar. Quando chegamos no teatro, fomos muito bem recebid@s pelos técnicos maravilhosos.
Foi a melhor apresentação! Muito bom reencontrar os amigos do trabalho.
Em seguida, fomos jantar. Cheguei cansada no hotel, porém, o dia, a noite foi produtiva. 
Terceiro dia. (15/04)
Dia chuvoso! Acordamos cedo. Fomos para a feira no bairro Glória. Não fizemos quase nada por conta da chuva. Último dia de apresentação deste mês e já estava sofrendo por antecedência, com saudade.
Fomos todos almoçar com um amigo, André Garcia. Em seguida fomos para o hotel e depois para o teatro. No caminho do hotel para o teatro presenciei um jeep militar, aí a ficha caiu! intervenção militar! Isso me deixou tensa. Até porque no primeiro dia da nossa apresentação completava 30 dias da morte de Marielle Franco e um caso sem resposta!
Pós apresentação senti a sensação de mais uma etapa concluída com sucesso! E muita gratidão aos envolvidos!
quarto dia - (16/04)
Dia de fazer as malas e ir embora...
Acordamos cedo de novo. Fomos para o aeroporto e chegamos em porto velho às 14h mais ou menos.

Chicão Santos
Sou um ser iluminado e com muita sorte. Já experimentei coisas de dimensões de arrepiar e que nos transporta por camadas diferentes... da existência de alguém que almejava tão somente se expressar através da arte. Tudo acontecendo por uma rota da vida ou do destino, trilhando um contorno extremante voraz da vida de um menino que saiu lá do interior, da zona rural em busca de realizar seus sonhos. Estudar e se expressar através do Teatro. A caminhada foi espinhosa e com varadouros distintos e com a construção de uma plataforma de ações para atingir os objetivos e metas. Foram décadas se aperfeiçoando, treinando, buscando e exercitando leituras para atender o universo e as pessoas. Um mundo em que a realidade e ficção se misturavam como as receitas de bolo da minha mãe. A minha viagem passou pela dramaturgia infantil de Maria Clara Machado, pelas escritas de Pedro Veiga e Pernambuco de Oliveira, nas revoltas dos brinquedos e nas críticas sociais de um tal Zé Fiscal, o herói brasileiro e percorreu vários tecidos das tensões do mundo ideal, sonhado que se materializava nos encontros vivos e nos compartilhamentos com mestres e grandes inspiradores de uma arte que sedimentava na minha mente e no meu corpo. Resistir a todas as tentações e desvio de finalidades, mas nunca declinei do sentido da reta da minha missão de ser o homem artista ou o artista homem. A cacimba de onde bebi água limpa, nunca secou e cada vez ficou cristalina, pois soube retirar somente a quantidade necessária para matar a minha sede. Nada além disso. Minhas relações sempre foram alargadas pela minha própria persistência de fazer algo que me colocasse no mundo e que também desse o conforto de um mundo de liberdade e de segurança nos meus princípios. Assim fui construindo o alicerce do meu ofício, da minha arte e da minha profissão. São hoje 4 décadas de vivências maravilhosas e espelhadas em ética e dignidade humana. Nunca precisei pisar ou tirar nada de ninguém para conquistar meus objetivos. Pelo contrário sempre tive a compreensão de reunir os coletivos, a diversidade e as pessoas independente do seu pensar e do seu agir. As descobertas de trabalhar artisticamente e penetrar nas redes e nos lugar neste mundo contemporâneo nunca me ofuscou e nem me fez diminuiu, vi a revolução dentro e fora de mim.... me adaptei rapidamente, pois a tecnologia foi e é importante para dialogar com as várias instancias, do nível pessoal, interpessoal e institucional. Aprendi a conviver com a tecnologia. A arte diferentemente de quatro década atrás se adaptou muito rapidamente aos instrumentais e as dinâmicas da vida atual. E eu da mesma forma me enveredei pelo mesmo caminho.
Revisei minhas memórias, meus registros cravados no meu corpo, na minha audição e nas minhas retinas para iniciar um relato sobre a experiência de estar fazendo o Palco Giratório elevado ao quadrado, por que isso?? Já são duas edições deste encantador projeto das artes cênicas do Brasil que participo. A primeira edição em 2010 me revelou um mundo novo, cheio de descobertas, novos amigos, novas vivências e de um aprendizado para toda a vida. Filhas da Mata lavou com as águas barrentas do Madeira o Brasil. Levamos a diferentes lugares, as memórias vivas, as lembranças e os registros das mulheres que viveram na ocupação da Amazônia. O ciclo da água e as memórias traçaram um fio condutar do espetáculo. Foi um ano de uma vibração da arte de representar e que nos tornou muito ativos e proativos no campo do teatro, O nosso fazer cresceu e expandir nossos conceitos e nossas compreensões em relação ao nosso agir, pensar e sonhar.
E a sorte bateu em nossa porta, depois de tantos acontecimentos na política, na vida social, na cultura e principalmente na minha vida pessoal, picado por escorpião (2010) e um surpreendente câncer (2017), nada abolou a chegada da notícia mais importante, selecionados pela curadoria do Palco Giratório para circular em 2018, um ano que aparentava ser um dos piores anos, nos surpreende e finca uma grande circulação nacional.  Banhar o Brasil com aluá, levando as quatro cantos uma história que fala da nossa história, de mulheres que foram criminalizadas pelo pensamento homem, tão distante de 1910-1930 e tão atual, onde as violências contra mulheres está tão presente na nossa sociedade. Esperávamos e desejávamos nem estão fazendo um espetáculo que denuncie essas falácias e esses absurdos que são cometidos nos lares, nos espaços domésticos, comunitários e públicos das nossas cidades e do nosso campo. São dados estatísticos que repugnam os direitos humanos e toda a vida social de um país,
Um outra grande surpresa foi, mesmo após agenda fechada, sermos convidados para iniciar nossa circulação pelo Rio de Janeiro, nos dias 14 e 15 de abril, na pauta da Teatro Sesc Ginástico, no Centro do Rio de Janeiro. Foram duas apresentações que marcaram nossa caminhada firme para cumprir a agenda de 2018.
A ansiedade tomou todo o grupo e só tivemos plena certeza que era real quando já estávamos no aeroporto fazendo o check-in e entramos na sala de embarque.  Foi de uma realidade tão presente que no mesmo salão estavam o Governador recém empossado Daniel Pereira, o Presidente da Assembleia Legislativa, Maurão de Carvalho e mais um procurador do Estado, o Deputado Federal Garçon e outros representantes da política local. E ai as coincidência que a vida reserva. E por ali rolou vídeo gravada pelo Governador e por aí foi. No embarque com um atraso de mais de uma hora, fez com que a conversa se prolongasse por mais tempo. E dentro do avião, quando fui me sentar, do meu lado estava sentado o recém Governador do Estado, um amigo de longas datas, professor e sindicalista. E conversa vai e conversa vem, fiz duas cobranças, a primeira por ser um Governador educador, estimular a leitura, para aumentar o número de leitura e leitores (diante dos dados de que nos Brasileiros lemos pouco, sendo que 44% nunca leram um livro e 30% da população nunca comprou um livro), além de estimular os servidores públicos, do centro administrativos – CPA, para lerem e trocarem livros, uma vez por semana, durante uma horas, o Governador vai em uma sala de aula ler com os alunos, A outra cobrança é em relação as políticas públicas, tornando a Fundação Cultural com o Órgão Gestor de Cultura do Estado. Foi a maior audiência pública com uma autoridade que já tive, sem segurança, sem assessores, só eu e amigo Daniel lado a lado, conversando durante aproximadamente 3 horas. Nos despedimos em Brasília.
Com o atraso de mais de uma 1 hora em Porto Velho (questões climáticas/aeroporto fechado), perdemos nossa conexão de Brasília para o Rio. A GOL já tinha nos locados em outro vou as 15h30. Como chegamos em Brasília por volta as 8h45. Depois de várias tentativas de embarcar no próximo voo, não obteve o sucesso que almejavam e no final só conseguimos estar dentro do avião as 13h45, já em outra companhia. Pelo menos a GOL providenciou um “voucher” para o nosso almoço, o que nos saciou a fome de um noite e uma metade de um dia. O voo foi rápido e já estávamos sobrevoando os mares do Rio e aterrissando na curta pista do SDU, tudo muito rápido e o cordialíssimo Sandro Rabelo nosso anjo já estava nos conduzindo ao hotel e lá foi o tempo deixar as atrizes e Eu e o Edmar fomos direto para o Teatro Sesc Ginástico fazer a montagem e deixar tudo pronto para o dia seguinte (sábado), ao chegar tive a nítida impressão que já tinha pisado os pés naquele teatro e quando entrei lembrei que tinha assistido um espetáculo do grupo Galpão de Minas Gerais, Eclips!. Fomos recebidos pela equipe técnica, composta por excelentes profissionais: Reinaldo – Palco, Adeilson – Luz, André – Som, Adriano – Som, Rita – Luz e depois fomos conhecendo as pessoas que fazem as coisas acontecerem neste espaço maravilhoso das artes cênicas: André Gracindo/Técnico de Artes Cênicas/Pauta do Teatro, Cris Braga – Técnica de Artes Cênicas/Pauta do Teatro e nosso grande Bruno Scatena – Coordenador do Teatro.  A montagem foi a mais rápida de todas que já fizemos não demorou mais de duas horas e ai nos liberou para ir para o hotel, Já no sábado nossa agenda oficial no teatro iniciaria as 16 horas. Então pé na estrada no sábado ensolarado do Rio, no metrô fomos até Ipanema, para fazer o “batizado” nos mar (ela não tinha entrado no mar) e foi surpreendente e de momentos de muitas risadas, Caminhamos até Copacabana e depois fomos direto para o hotel. Um rápido almoço e já estamos nos preparando para ir para o teatro. Fizemos uma mobilização de nossos amigos no Rio para ir ver o trabalho a produção do teatro colocou a disposição cortesias e fornecemos uma lista extensa para que os amigos tivessem a oportunidade de estar ali naquele espaço teatral. A apresentação foi intensa e muito bem executado pelas artistas e técnicos, foi uma apresentação especial e foi oferecida a todas as mulheres que lutam contra a opressão do pensamento homem, a Atriz Amanara foi falando o nome dos personagens da peça e no final Marille Franco e o público respondeu: presente.  Saímos dali feliz e com aquela sensação de dever cumprindo. Ao final da apresentação tivemos um caloroso debate que durou quase 90 minutos e ai nos temos conta que a casa precisa fechar. Minha amiga Beth Araújo, servidora da Funarte, está presente e além do mais levou um delicioso bolo de milho e ai percebemos que Rafael do DN, estava na plateia e se dirigiu ao palco para aquele caloroso abraço e muitas fotos. Fomos para o hotel e depois com os amigos Leo Carnevale fomos no “Amarelino”, bem em frente ao Teatro Municipal jantar. No dia seguinte nosso desejo era fazer um monte de coisa, mas a chuva nos limitou ir na feira da Glória e depois Eu e o Edmar fomos na casa do Mestre Amir Haddad, fazer uma visita e levar uns bombons da Amazônia, um motivo pra gente se encontrar (risos) e lá no apartamento do Mestre conversamos rápido e falamos de muitas coisas, desde da política as nossas demandas, foi um bom encontro, daquele que deveriam acontecer todos os dias. Um sensação de forte, segurança e amizade e de renovação de energias. Valeu mestre. Almoçamos na companhia do nosso amigo querido André Gárcia, do Pedro e da Alice foi um almoço rápido, mas seu de afeto. Corremos para o hotel e fomos para o Teatro Sesc Ginástico para cumprir a nossa última apresentação. A apresentação aconteceu as 18 horas e foi tudo muito rápido, na plateia muita gente de Rondônia e uma muito especial o Chico irmão do Silvio Santos, nosso músico querido, que compôs a música aluá, foi muita gratidão tanto na apresentação como no debate. Muitas trocas. Tudo foi embalada e já estamos prontos para ir para o hotel. Reprisamos a ida ao “Amarelinho” para jantar e contemplar mais as imagens da Cinelândia. Na segunda 6h30 já estamos no saguão do hotel prontos para o retorno. E as 14 horas já estávamos no aeroporto de Porto Velho. Uma viagem prazerosa, rápida e cheia de metáforas e signos. Viva o Rio. 

Outros registros e depoimentos

No Facebook e Whatsap
O espetáculo "As Mulheres do Aluá" do grupo O Imaginário circulará o Brasil no projeto do Sesc Palco Giratório. O espetáculo tem a direção de Chicão Santos, que desde 1978 vem fazendo teatro no estado; no elenco conta com três atrizes discentes do Curso Licenciatura em Teatro da UNIR: Amanara Brandão Lube, Agrael Pereira e Flávia Diniz, além da experiente atriz Zaine Diniz; na técnica outro discente Edmar Leite. O grupo O Imaginário vem a 13 anos realizando diversas produções teatrais e festivais em Porto Velho, essa é a segunda vez que o coletivo participa desse importante projeto, representando a cena rondoniense Brasil a fora. A temporada iniciou no Rio de Janeiro. Vida longa e sucesso!

Cris Braga
GEC – Gerência de Cultura | Depto. Regional Rio                                          
Foi um encontro rápido mais muito gratificante.
Que seja o início de vários encontros e trocas artísticas.
Obrigada pelas palavras de agradecimento.
Abraço.

Nota de agradecimento enviado por email, whatsap e facebook

Cris Braga,

Muito agradecido pela recepção do nosso trabalho e do nosso grupo aí no Teatro SESC Ginástico... Ficamos e estamos muito felizes. Publicamos um texto de agradecimento no face e no what de agradecimento e lhe envio por aqui também:

As Mulheres do Aluá pelo Brasil #palcogiratorio2018.  Depois da nossa passagem pelo Rio e hora de voltar para o Porto. Agradecido a todos os profissionais do TEATRO SESC GINÁSTICO/SESC RIO, Departamento Nacional do SESC, SESC RO, Amigos e Artistas do Rio de Janeiro e todos nossos criadores, apoiadores de Porto Velho, de Rondônia e do Brasil. Sintam-se abraçados e recebam nossa gratidão. "Sempre somos recebidos por seres humanos muito além de nós, criaturas que sonham, lutam, sentem medo, e mesmo assim vão até a última hora, ao último suspiro e ao último degrau da misteriosa escada..." Vamos juntos derramando esse aluá pelo Brasil.

Raphael do Sesc Nacional
Oi chicao.
Tudo bem?
Rafael Do DN: Aqui é o Raphael do Sesc Nacional.
Vou assistir vcs amanhã no Teatro Sesc Ginástico


Beth Araújo/Funarte

Amei a notícia.
Avise-me quando virá ao Rio.
Amei a peça. Parabéns pelo belíssimo trabalho!
Chicão: Tô aqui no foyer do teatro e trouxe um bolo para vc.


Oimaginarioro publicado no facebook
As Mulheres do Alua pelo Brasil #palcogiratorio2018. Depois da nossa passagem pelo Rio e hora de voltar para o Porto. Agradecido a todos os profissionais do TEATRO SESC GINASTICO/SESC RIO, Departamento Nacional do SESC, SESC RO, Amigos e Artistas do Rio de Janeiro e todos nossos criadores, apoiadores de Porto Velho, de Rondônia e do Brasil. Sintam-se abracados e recebam nossa gratidão. "Sempre somos recebidos por seres humanos muito além de nós, criaturas que sonham, lutam, sentem medo, e mesmo assim váo até a última hora, ao último suspiro e ao último degrau da misteriosa escada..." Vamos juntos derramando esse aluá pelo Brasil.
Manifestações de alguns amigos
Michele Saraiva Que tudo!!! Parabéns!
Olegária Porto Parabéns!!
Marcelle Pereira Muito merecido!!! Parabéns a todas as mulheres de Aluá!

Monica Macedo Sucesso! povo lindo!
Geniele Brandão Grupo topíssimo.
Mara Valverde Oliveira Araujo parabéns bom retorno abcs
Mauriene Gittens Parabéns!!!
Jeidy Ercil Silva Ercil Parabéns! Sucesso.
 Silvio Augusto Parabéns que Deus Ilumine os Seus Passos que Deus Realize Tudo na Sua Vida Ontem Hoje e Sempre Parabéns
Olegária Porto Parabéns!!!
Ana Maria Pacheco Carneiro Parabéns! Bela empreitada.
Luciano Flávio de Oliveira Muito orgulho de tod@s vocês! Merdaaaaaaaaa
Mara Valverde Oliveira Araujo peca linda
para fazermos reflexao de como podemos mudar nossa realidade
Alexandre Falcao de Araujo Viva! Boa circulação!
Raimundinha Pedraça Parabéns! Sucesso pra vocês
Mara Valverde Oliveira Araujo Mulheres Guerreiras
Presentes
Thais Maria Arrasaram
Andressa Silva Muito amor por essa circulação maninhas e maninhos, a gente vibra daqui muita luz para o caminhar! Parabéns!!!!
Izabela Lima Parabéns meninas vocês são maravilhosas! Porto Velho- Brasil
Suely Rodrigues Parabéns.
Kenny Fenix Que seja uma excelente temporada! Muita merda!

AS MULHERES DO ALUÁ PELO BRASIL - PORTO VELHO



AS MULHERES DO ALUÁ EM PORTO VELHO

TEATRO 1 SESC
Av. Presidente Dutra, 4175 - Olaria
Dia: 11 de Maio
Horário: 20 h Entrada franca (retirada de senha uma hora antes) Informações: (69) 3229-6006 / (69) 99979 0048


Sobre o Espetáculo:
Sinopse
Mulheres de diferentes épocas que foram condenadas, num período em que o pensamento-homem é que determinava a condição de cada uma delas. Com histórias marcadas pelas violências e pelas dificuldades enfrentadas em um ambiente hostil e opressor do passado na Amazônia. Uma investigação cênica que coloca em foco a relação de gênero e o universo feminino. Quem são essas mulheres?
Teatro adulto
Classificação: 14 anos
60 minutos
O Grupo
O imaginário
Porto Velho (RO)
Fundado com o objetivo de pesquisar e investigar as diversas linguagens artísticas, este grupo é dirigido pelo ator e diretor Chicão Santos, que trouxe para o panorama amazônico um jeito inovador e transgressor de pensar o fazer teatral. Em seus trabalhos sempre busca discutir a relação do público, do teatro e da cidade. Já no seu espaço, o Tapiri, investe na qualificação artística e nas trocas em busca de uma biopolítica para a Amazônia.
Ficha técnica;
Elenco: Agrael de Jesus, Amanara Brandão, Flávia Diniz e Zaine Diniz
Dramaturgia: Euler Lopes Teles
Pesquisa: Chicão Santos e Nilza Menezes
Concepção de figurino: Zaine Diniz
Concepção Cenográfica e Luz: Chicão Santos
Execução de cenário: Ismael Barreto
Operação de Luz: Edmar Leite
Operação de Som: Chicão Santos
Preparação das bebidas (Aluá e Chicha): Sacerdotisa Yakolecy e Arlete Cortez
Músicas de autoria própria (mãe preta e aluá)
Participação musical: As Pastoras do Asfaltão.
Preparação de dança: Cristina Pontes
Preparação de voz: Marcos Grutzmacher
Fotografia: Leonardo Valério
Assessoria de Imprensa/Comunicação; Eliane Vianna
Assessoria de Redes Sociais: Luísa Costa
Produção e direção: Chicão Santos