Data
22/04 – 20h – pensamento giratório - Espaço Multicultural Aldeia.
Local:
Teatro Sesc Centro
Data 23/05
– 19h
Flavia
Diniz
1ª dia - Chegamos em Poa dia
21/05, fomos bem acolhidas pelo frio maravilhoso.
na janta, nada melhor do que uma
sopa bem quentinha pra nos aquecer. À noite fazia 10°C, Eu, Amanara, Agrael,
Zaine e Edmar voltamos a ser criança brincando de corrida nos corredores do
hotel e só assim pra ficarmos mais aquecidas.
2ª dia - Pensamento Giratório!
Foi um encontro maravilhoso! Uma noite de trocas... ouvir histórias daquelas
mulheres só me dá mais forças pra continuar trabalhando, lutando, resistindo.
Me emocionei ao ouvir um pouco da história de vida da dançarina Ana Medeiros,
me faz recordar a história da minha avó. Pós a conversa, fomos ao restaurante
onde a comida é maravilhosa! O lugar foi construído para ser vetusto, antigo.
Em seguida, fomos para o hotel.
3ª dia - Apresentação! já acordei
ansiosa pra esse dia maravilhoso! Estava muito frio em porto alegre. Pós o café
da manhã, fui direto para o quarto fazer exercícios pra me aquecer e focar no
espetáculo. Às 14h fomos ao centro de poa e às 16h fomos para o teatro. Durante
a apresentação, esqueci que existia frio em poa. Pós apresentação, tivemos o
prazer de conhecer a dona Esther Pillar Grossi, que adorou o espetáculo e nos
convidou pra almoçarmos junt@s.
4ª dia - Dia de despedida de Poa.
Melhor despedida: 7ºC, um frio tremendo. E o melhor ainda: almoçar com Esther
Pillar Grossi. Aquela mulher aos 80 e poucos como uma energia de uma pessoa com
18 anos!
Em seguida, fomos para o hotel. O
tempo foi de organizar as malas e ir para o aeroporto.
Eu só tenho a agradecer as trocas
que estou tendo nesse projeto maravilhoso.
Zaine Diniz
Diário de bordo POA
Chegamos ao extremo sul do país
Ao extremo frio - considerando nosso calor do Norte - estamos
congelando!!! Mas a animação e a alegria de estar nessa terra gaúcha esquenta
nosso espírito e nos prepara para mais uma apresentação, mais um Pensamento
Giratório , que desta vez aconteceu antes da apresentação. E foi tão rico, tão especial! Aconteceu numa roda com pessoais especiais
no espaço multicultural Aldeia, que nos acolheu de forma tão calorosa que
literalmente esquecemos o frio, e prevaleceu o calor humano, o calor das
ideias, memórias e compartilhamentos. No dia seguinte, com temperatura mais
baixa ainda, nos apresentamos no palco do sesc no centro de POA Casa cheia, e no bate papo após a apresentação,
pessoas mais especiais ainda que ficaram conosco discutindo a cena, as
mulheres, a luta e esperança que está presente nas nossas ações e o “Pensamento
homem”. Enfim, foi maravilhoso. Na
plateia, a honra de ter a grande mulher/educadora Ester Grossi que nos convidou
para almoçar no dia seguinte e nós é claro, aceitamos! O teatro é assim... a arte dos
encontros!!!! Quanta riqueza e lindeza
nesse grande encontro. Deixou saudades
e alegria de que em breve retornaremos a esta terra!!! Gratidão Palco Giratório EVOÉ
Agrael de Jesus
Diário de Bordo_ Terça feira, 22
de maio, chegada a Porto Alegre, recepção no aeroporto pela Fernanda e pelo
frio, kkkkkk. Hotel aconchegante. Dia 23 Pensamento Giratório no Espaço
Multicultural Aldeia, local acolhedor e com pessoas lindas e educadas. O nome é
sugestivo, pois realmente é uma aldeia de pessoas de vários segmentos
culturais. Foi, para mim, o melhor pensando giratório. Bate papo lindo,
gostoso, troca de energias, conhecimentos e vivências. Congraçamento entre
"gentes". Abertura de corações desabafando, expondo suas memórias,
mágoas, sofrimentos ocultos: expurgo. Dia 23 apresentação no Sesc Centro, casa
cheia, presença de pessoas ilustres, dentre elas a da ex deputada federal,
escritora e educadora Dra. Esther Grossi. No bate papo pessoas que realmente se
interessavam em discutir a cena, o papel da mulher nas lutas. Ao final do debate a Dra Esther
Groissi convidou o grupo para um almoço em sua casa. Ela nos recebeu
pessoalmente, muito gentil, amável, educada como se já fôssemos amigos a anos.
Casa acolhedora. Almoço esplendido com um ritual todo especial. Pena que
tivemos que voltar para o hotel e organizar para a viagem para o Rio de
Janeiro. Saudades, gostinho de quero mais. Gratidão eterna a tudo é a todos.
Amanara Brandão
PORTO ALEGRE - RS, 24 de maio
de 2018.
E hoje nos despedimos de Porto
Alegre na alllta, após esses dias de muito trabalho e muito êxito nessa terra
fértil e friiia! Porém cheia de pessoas calorosas 💗
(que, confesso, foi uma surpresa pra mim que só sabia do Sul aquilo que
"falavam" por aí...). Nessa passagem por aqui, reencontrando amigos
de cena, da Cia Gente Falante; nos fortalecendo no encontro e troca de
vivências no Pensamento Giratório "Uma Reflexão sobre o gênero feminino na
produção teatral na Amazônia - a mulher na cena" no dia 22/05 que
aconteceu no lindo espaço multicultural Aldeia, com a presença ilustre de
artistas que estão na mesma luta que nós, de resistência pela crença do
potencial que a Arte tem em um momento tão caótico que estamos passando
coletivamente... Apresentação do espetáculo dia 23/05 no Sesc Centro, casa
cheia, presença de alunos do EJA (que alegria recebê-los!!), vindo de uma
escola periférica para nos assistir e refletirem sobre o pensamento-homem. E
hoje, de presente-surpresa o convite da dona Esther Pillar Grossi (que nos
assistiu ontem) para um almoço em sua casa, ela que é uma grande expressão da
luta da mulher pelo seu espaço na educação e política, ex deputada, escritora
ativista por uma educação realmente emancipadora. Graciasss, portoalegrenses!
Voltamos logo, Rio Grande do Sul! 🎭 #portoalegre
#palcogiratorio2018
Edmar Leite
Porto Alegre 21/05 - 24/05
Dia 1
Saindo cedo pro Aero! Viagem
tranquila. Buenas Fernanda, e ae Israel. Primeira vez no Sul. Frio bom. Cidade
Arborizada, organizada, pontos de fuga, limpa. Perifa. Relevo variável.
Indumentária. Serras, chapadas. Sesc Campestre, lindeza de lugar. Instalação.
Valeu Cátia.
Dia 2
Que frio forte. Café, arredores,
almoço. Meninas foram para entrevista. Fui na Nerdz. Fui pra Aldeia mais cedo e
agradeço por isso. Que oportunidade boa de participação na: Aula de Flamenco
com La Negra - Ana Medeiros: Dança do povo, todos participam. Aquecimentos,
palmas. Compás, Marcajes, remates e Paseitos. Alunas: Tânia, Bruna, Lívia. Aula
de Castanhola, bolero, fandango. Sentadas. Inserida na dança.
Força da natureza, poder,
maestria, leveza, graciosidade, beleza. Ritmo. Amar a percussão. Entender para
criar. Exercícios. O tempo voou. Acolhimento. Estava em casa. Energia circulou.
La llorona.. Pensamento que girou, cantar a casa. Tua história é minha
história, tudo isso dá teatro. Teatro bom e com verdade. Relatos emocionantes e
ricos. Reencontro com o grupo Gente
Falante representados por Paulo e Duda e a performer Marina que foi em pvh ano
passado pelo Palco Giratório. Polos, contato. Histórias pra vida. Jantar com
amigos, comunhão, troca.
Dia 3
Amanheceu bem frio, fumacinha
saindo da boca, pena que não saiu na foto kkkkkk. Dia de montagem e
apresentação. Reencontro com o Magilut, conversa boa sobre a situação dos
artistas nesse período sombrio. Valeu Duda. Montagem eficiente e rápida, valeu
Osmar, quase dupla sertaneja Edmar e Osmar, almoço no mercado central, brechós,
música, triângulo: Tica Laca Tica Junior! Apresentação boa, bate papo show!
Desmontagem e embalamento! Convite para almoçar com a Professora Esther Grossi
amanhã! Jantar com amigos , reencontro com Tuta do Circo Girassol! Lingua do T
kkkkkk Guardar as coisas e dormir!
Dia 4
Amanheceu ainda mais frio, 7
graus pra ser mais exato, bom café da manhã, uma reunião pra reavaliar
estratégias, harmonização, almoço com a Professora Esther, pessoa sábia e
guerreira, reforça a importância da comunhão, dos encontros e trocas, ritual do
risoto, conversa esperançosa mesmo em meio as crises, um entendimento grande
dobre o ensino. Preparação para partir, receio sobre o combustível, embarque
realizado. Valeu Angel. Até mais ver POA! Cepo de madera!
Chicão Santos
“Meu corpo é esse País”. Nem eu,
nem a minha mente, nem meu corpo sentiram a
maravilhosa sensação de girar por canto e encantos deste País. Temperaturas e
camadas de todas as espessuras. Um corpo nos tempos. O frio corta a alma e o vinho acalma o corpo.
Voltar a Porto Alegre, mas feliz e com uma emoção sentida, presente em cada
instante. Do aero (porto) até o hotel Sesc Campestre “décimos de tempos”. O lugar/hotel de encanto para os
hospedes. Toda atmosfera de uma floresta envolvida de sons/folhas/flores e de muita
tranquilidade. O receptivo como é natural homenageia o carinho e a
sensibilidade e amor e de produtores atentos. Produtores/louças/cinderelas. No
mesmo instante primeiro doces, livros e trocadilhos. O frio enrola corpos e roupas
numa noite servida do corante da serra.
Acolhidos no Sesc Centro a luz fomos montando entre versos, conversas, versos e
prosas. A sonoridade do regionalismo que faz bem aos ouvidos atentos. A luz
reluz e Jane, nossa “madrinha luz” aparece sorridente e amável para receber as
energias/encantoria da floresta. No momento instante troca de conversas de
gratidão pela oportunidade dos impulsos momentâneos propagar temas instigantes pelo palco que
gira. Já havia feito o pensamento das mulheres da cena... que falam de seus
traumas das emoções e das sensações embolsadas a chave do aluá do fio condutor/violências
do feminino/violências contra as mulheres/sutil e estampadas nas faces das
mulheres do País. Encontros e encontros de Eduardo-Paulo-Ester, uma sonhadora
escritora de um talento e de refinado trado com as coisas, em especial com as
pessoas e com o alimento. Finalizamos nossa estadia nas terras gaúcha na
casa/museu de dona Esther
Grossi que é Nascida em Santa Maria, Esther tornou-se uma referência em
educação, tanto pelo empenho em buscar soluções para a escola pública, quanto
por pensamentos e teorias que desenvolveu, como a aplicação do
pós-construtivismo na alfabetização de alunos com Síndrome de Down. Uma mulher
mergulhada em pesquisas sobre aprendizagem e formação de professores, Esther
mantém um vigor de ideias que transcende o característico visual colorido dos
cabelos e roupas, e segue muito requisitada por gestores de educação quando o
assunto é alfabetizar. Tanto é que, a entrevista que concedeu a ZH foi
interrompida por alguns instantes para que ela recebesse uma efusiva comitiva
de educadores e alunos da Colômbia, recém-chegados a Porto Alegre especialmente
para participar dos debates em comemoração aos 80 anos da educadora. Para o
aniversário, nada de banquetes a convidados ilustres. Esther preferiu promover
uma grande discussão sobre o que mais gosta de falar: educação. Fiz esse
apontamento sobre essa Mulher genial para descrever o momento encantado de sua
companhia, tanto no espetáculo As Mulheres do Aluá como em sua residência casa/museu
para saborear uma deliciosa refeição e saborear um delicioso vinho para ajustar
esse encontro e essas novas amizades. Como medo de avião ou da falta de combustível
partimos para o Rio de Janeiro. Até
breve Porto Alegre... voltaremos em breve.