Saímos de Lajeado para Alegrete
às 9h10 sentido Venâncio Aires no RSC 453, viajando mais de 480 km na
VAN/Carlos até chegar em Alegrete. Almoçamos em Santa Maria e seguimos viagem.
Muitas plantações de arroz e enormes campos/pastagem para criação de
gado/corte. Chegamos no hotel já passava
das 16 horas, enquanto o pessoal fazia o chek In eu fui ao local da
apresentação, um Salão de atos, num colégio bem antigo, um daqueles centro
educacional de formação de professores de magistérios “normalistas”. SALÃO DE
ATOS MARIA AMORIM no Instituto Estadual de Educação OSVALDO ARANHA/Praça
Oswaldo Aranha, S/N. Dali mesmo combinou com o Master via telefone e combinamos
todos os detalhes de montagem da estrutura GRID de luz e som. No dia seguinte,
às 10 nos deslocamos para o Salão onde a equipe do Master já havia feito a
montagem do GRID, depois já instalou os equipamentos e já partimos para afinar
a luz. O Som também já estava funcionando. Os serviços foram oferecidos pela
Empresa Master Som e Luz, com os técnicos: Auri técnico som, Rafael e Alex Luz,
acompanhados pelo proprietário: Master, muito profissionalismo e qualidade no
serviço. Fomos na Rede/Rádio Chê Alegrete de comunicação e compartilhamos de
uma entrevista no programa entardecer rural, apresentado pela Cyntia. Uma
conversa abordando os temas da peça. O curioso é que falei das ausências de
politicas publicas e do delírio de um candidato a presidente de destratar as
mulheres. Depois fui avisado que a apresentadora bandeira o coiso. Mas fazer o
que... assim a vida segue. Não cito nomes de políticos, pois nossa missão nesse
palco e falar de gênero e das violências sofridas por mulheres por esse
Brasilzão afora. Um mate do bom para marcar essa passagem por Alegrete. As
atrizes já no camarim e agora é só esperar a hora da apresentação. A
apresentação transcorreu como nas anteriores, ainda com alguma oscilações e
potência que o trabalho impõe. O debate foi muito forte e demonstrou o
interesse do público pelo processo do O Imaginário e do Espetáculo As Mulheres
do Aluá. Encontramos uma sobrinha do Osvaldo Pitaluga na plateia que
aproveitamos para fazer um registro e encaminhar para nosso amigo lá em Porto
Velho. A desmontagem foi rápida e já estava tudo na VAN e partimos para o
hotel/janta e descanso. Missão cumprida. Agradecemos a todos do SESC e em
especial ao Paulo Amaral, o cara do SESC e da Cultura. Alegrete obrigado e até
breve. Dia 05/10, dia do aniversário da Constituição Brasileira partimos para
Santa Maria, para mais uma apresentação e desta vez uma apresentação
especialíssima e com muito significados, véspera da eleição e a cidade onde
tivemos um março nas novas relações de espaços culturais, com o
acidente/incidente ocorrido na Boate Kiss, onde vitimou mais de 240 pessoas.
Tragédia em 27 de janeiro de 2013 em Santa Maria matou 242 jovens. O incêndio
na boate Kiss foi uma tragédia que matou 242 pessoas e feriu 680 outras na
cidade de Santa Maria, no estado brasileiro do Rio Grande do Sul.
No Facebook:
Ontem, assisti o Espetáculo de Teatro O Imaginário, de Porto Velho RO, "As Mulheres do Aluá", trazido pelo SESC. Uma noite pra não ser esquecida, retratando, por meio do teatro documental processos legais em que mulheres foram condenadas. Um tema contundente, marcante, em que as muitas mulheres que estiveram no IEEOA, puderam reverberar em suas próprias vidas as lembranças e possibilidades das violências que muitas de nós sofrem. E os homens puderam repensar suas atitudes e ideias e criar e recriar a empatia diante do sofrimento das mulheres. Misturando teatro e música, as quatro atrizes usaram a arte pra dizer não, estamos vivas e em pé! Destaco as duas questões que tocam meu coração, o gênero e o racismo! Algumas frases ou expressões de ontem: *Temos o registro no corpo de todas as opressões sofridas! "Corpo mapa"
* Por que toda vez que uma mulher lidera, ela tem que ser silenciada?
* Por que quando uma mulher tem mais e mais conhecimentos, surge uma legião de donos dela e de seu saber? "Pensamento homem"
* Cada dia é um trilho nessa estação". Obrigada SESC, obrigada Paulo Amaral, obrigada, Cláudia Da Costa Rizzatti!
Ana Lúcia Vargas – Alegrete – RS.
Corpo-mapa; corpo-cidade! Achei lindo também sobre as cidades “descansarem” no meio das pernas das mulheres... que os corpos das mulheres também constroem as cidades.
Aliriane Almeida – Alegrete – RS.
No Facebook:
Ontem, assisti o Espetáculo de Teatro O Imaginário, de Porto Velho RO, "As Mulheres do Aluá", trazido pelo SESC. Uma noite pra não ser esquecida, retratando, por meio do teatro documental processos legais em que mulheres foram condenadas. Um tema contundente, marcante, em que as muitas mulheres que estiveram no IEEOA, puderam reverberar em suas próprias vidas as lembranças e possibilidades das violências que muitas de nós sofrem. E os homens puderam repensar suas atitudes e ideias e criar e recriar a empatia diante do sofrimento das mulheres. Misturando teatro e música, as quatro atrizes usaram a arte pra dizer não, estamos vivas e em pé! Destaco as duas questões que tocam meu coração, o gênero e o racismo! Algumas frases ou expressões de ontem: *Temos o registro no corpo de todas as opressões sofridas! "Corpo mapa"
* Por que toda vez que uma mulher lidera, ela tem que ser silenciada?
* Por que quando uma mulher tem mais e mais conhecimentos, surge uma legião de donos dela e de seu saber? "Pensamento homem"
* Cada dia é um trilho nessa estação". Obrigada SESC, obrigada Paulo Amaral, obrigada, Cláudia Da Costa Rizzatti!
Ana Lúcia Vargas – Alegrete – RS.
Corpo-mapa; corpo-cidade! Achei lindo também sobre as cidades “descansarem” no meio das pernas das mulheres... que os corpos das mulheres também constroem as cidades.
Aliriane Almeida – Alegrete – RS.
Flavia
Diniz
Viagem
sonolenta. Chegada com vento frio e já pegando o pôr do sol. Conversa solta.
Uma volta na praça. Desacelerar. Dia seguinte, dia de apresentação. Eu senti
que todas estavam conectadas. Energia fluiu. Tivemos uma boa apresentação.
Bate-papo rico. Durou mais que o espetáculo. A maioria das pessoas ficaram para
a conversa. E a maioria eram mulheres. Hotel. Dia da nossa partida. Dia
ensolarado.
Agrael
de Jesus
Translado
com uma chuvinha, frio, neblina, chegada a tarde com um clima ameno. Alegrete,
típica cidade do interior Riograndense, cidade fronteiriça. Dar um rolê nas ruas próximas ao hotel,
conhecer a pracinha, conversar com os transeuntes
(na maioria cabos eleitorais). Sentar no banco da praça, bater um papo com as
meninas (Amanara e Flávia, depois chega o Edmar), boas gargalhadas. Dia
apresentação, manhã toda no hotel só saindo para o almoço. Local diferente,
auditoria de uma escola normal, prédio antigo, local adaptado, acústica boa.
Espetáculo fluiu, bate papo, como sempre mais tempo do que o previsto. Pessoas
curiosas e interessadas, querendo falar das suas vivências e chateações. A vida
é assim, cheia de pedras. Vida que segue. Voltar pro hotel, descansar, amanhã
seguir viagem para Santa Maria.
Edmar
Leite
•Dia 1
- Dia de viagem. Frio bom, acompanhado de garoa. Saindo cedo pra Alegrete,
estrada tranquila, paisagem bucólica, frio bom, neblina..Planícies, morros,
serras, montanhas.. vegetação variada de pinheiros à arbustos. Viagem
tranquila. Chegando bem, se instalando. Reconhecendo os arredores. Amanhã tem
espetáculo!
•Dia 2
- Partindo de manhã para a montagem. Friozinho bom. Na Escola Osvaldo Aranha,
escola grande e muy antiga, era uma escola Normalista, na hora lembrei do
espetáculo O assassinato do anão do car%¥@# grande, do Grupo Oficina, tinha um
personagem que soltava o bordão: " -Nós nos conhecemos a muito, muito
tempo, desde que nos formamos normalistas...". Escola com um pé de amora bem
na frente, foi a primeira vez que comi e logo amei. O espetáculo foi num
auditório no segundo piso, logo esse lugar foi transformado em teatro. Os
técnicos da empresa contratada de luz e som foram ótimos. Na parada pro almoço,
um Cícero no restaurante... Mãos querendo rachar.. A apresentação fluiu muito
bem, foi forte e cheia de energia. O papo rendeu muito, até demais. Desmontagem
tranquila. Preparação pra próxima cidade. Em Alegrete a passagem foi rápida,
porém muito boa. Lugar de público bom e participativo, paisagem bonita. Inté.
Zaine
Diniz
Depois
de uma Viagem longa , passando por lindas paisagens dos pampas gaúcho,
finalmente chegamos a Alegrete. Cidade antiga do RS, pequena, aparentemente
tranquila e de casas antigas e lindíssimas! Amei! Deu vontade de sair caminhando
pra conhecer tudo e assim fiz, para reconhecer o espaço. Depois de um jantar
maravilhoso num restaurante típico gauchesco. Dia seguinte, uma caminhada agora
para se aquecer, movimentar o corpo num friozinho delicia, e com sol radiante.
A tarde, entrevista na Rádio Tchê Alegrete juntamente com Chicão Santos e Paulo
(nosso anjo local) que foi muito boa, um tempão no ar falando sobre o
espetáculo, sobre o grupo e sobre o palco giratório. A noite, a apresentação em
um espaço escolar, prédio antigo e enigmático ... Excêntrico e Belo! Espaço do auditório adaptado para cena,
acústica boa e formato intimista que foi muito bom. O bate papo quase que leva
mais tempo que o espetáculo, pois a ansiedade das pessoas em falar e a
objetividade nas respostas que nem sempre aparecem, estendem a conversa, mas
necessário esse tempo. Enfim, final da noite no mesmo restaurante, agora com a
presença do músico Nilson Xavier que nos mostrou outro lado da música gaúcha e
eu amei! Repertório gaúcho de primeira qualidade. Despedidas musicais. Dia seguinte
breve reunião com equipe para que o “trem” não descarrilhe! Partimos para Santa Maria, feliz, realizada
com meu trabalho e agradecida por ter tido essa oportunidade mais uma vez (a
primeira foi em 2010) gratíssima ao diretor/produtor Chicão Santos pela
competência em construir um trabalho como esse, e me confiar em atuar nele.
Seguimos.
Amanara Brandão
Amanara Brandão
Intensa
contemplação pelas estradas desse Rio Grande do Sul... Alegrete, cidade que me
trouxe a sensação de receptividade. Logo que cheguei veio o impulso de dar uma
volta pra olhar e respirar um pouco do lugar. A história da cidade impressa em
suas ruas e construções de época. Na quinta-feira, dia de apresentação no auditório
da Escola Oswaldo Aranha, prédio imponente e histórico, daqueles que fazem a
gente se sentir um cisco diante de tamanha grandeza. A primeiro momento traz
essa opressão mas que logo vai se desmanchando, quando vamos interferindo no
tempo e espaço... e ainda mais depois que o público caloroso chega. Chicão e
Edmar, que carregaram todo o cenário escada à cima, montaram tudo com maestria
(como sempre), preparando o terreno para nós e o público. E foi lindo!
Configuração 360°, cadeiras quase lotadas, olhares atentos e em predominância
mulheres. O debate foi intensamente interessado, com contribuições riquíssimas,
durando quase 1 hora (porque depois que o papo pega o embalo é difícil
parar).... ainda bem!!! Nossas vozes seguirão ecoando.