terça-feira, 12 de fevereiro de 2019

OFICINA, CONVERSA COM ARTISTAS E ESPETÁCULOS LAS CABAÇAS DE SP

O grupo Las Cabaças é formado pela dupla de palhaças Juliana Balsalobre e Marina Quinan, cuja pesquisa são as formas de Intervenções nos espaços públicos e no cotidiano de comunidades no interior do Brasil, visando a troca humana e cultural, buscando transformar as experiências vividas em roteiros teatrais através da linguagem do palhaço. Dois de seus espetáculos de repertório foram criados dessa forma (“Divagar e Sempre” - 2013 e “O Dia da Caça” - 2016). Fundaram a dupla Las Cabaças em 2006 quando realizam seu primeiro projeto itinerante chamado Brasil na Cabaça: uma viagem de estudo e pesquisa prática pela região Norte e Nordeste do Brasil para encontro com palhaços e público de outras regiões, coletando e estudando gags, histórias, diferenças e semelhanças nas formas de atuação dos fazedores de palhaçadas, bem como a convivência com novas situações socioculturais. Com duração de 7 meses, foi realizado com recursos próprios e teve como fruto a criação do espetáculo Semi-Breve. Em 2007 a viagem Brasil na Cabaça serve de inspiração para o trabalho de TCC de Joana e Gessica, da PUC-SP.
Em 2008, através do projeto Palhaças Amazônia Adentro, em parceria com os Doutores da Alegria, a dupla percorreu comunidades ribeirinhas, quilombolas e indígenas dos estados do Acre, Amazonas, Pará, Amapá e Maranhão, exercendo o ofício de palhaças. Em 2009 a dupla muda residência para Alter do hão, subdistrito de Santarém-PA com o objetivo de profundar a pesquisa na região Amazônica, mergulhando ainda mais na cultura e imaginário local. Em 2012, junto à Cia. Do Feijão, realiza o projeto de circulação de espetáculos Tietê-Tapajós: águas e terras dos homens (Prêmio Funarte de Teatro Myriam Muniz/2011), nas comunidades/cidades que margeiam os rios Maró, Tapajós e Arapiuns no Pará e rio Tietê em SP. Em 2013 montam Divagar e Sempre (Prêmio Funarte de Teatro Myriam Muniz/2012) inspirado nas viagens acima descritas. Realizam o Projeto Arte Viva em Alter, projeto voltado para a vila de Alter do Chão com intervenções artísticas no Posto de Saúde, programa na Rádio Comunitária Alternativa, apresentação de espetáculos nas escolas Municipais, nas Praças, nos Bairros e durante as festas tradicionais da Vila. Em 2014 a trajetória da dupla é incluída na pesquisa de mestrado de Andrea Flores- UFPA sobre a palhaçaria feminina na Amazônia. Circulam com o espetáculo Divagar e Sempre e ministram oficinas sobre a linguagem do palhaço pelos estados do Amapá e Pará (Prêmio Funarte de Teatro Myriam Muniz/2013). Em 2015 lançam o Gibi: As Aventuras de Bifi e Quinan, ilustrado por Dede Paiva, com o patrocínio do Banco da Amazônia. Montam o espetáculo O Dia da Caça (Prêmio Funarte Artes nas Ruas-2013) com direção de Lily Curcio - Seres de Luz. Em 2016 apresentam o espetáculo Divagar e Sempre no 14 Feveres3val em Campinas e realizam a Mostra de 10 anos da dupla no Sesc Pompéia de junho a agosto em parceria com Nascedouro Gestão Cultural apresentando os 3 espetáculos do repertório (“Semi-Breve”, “Divagar e Sempre” e “O Dia da Caça”) e 1 Contação de Histórias sobre a Amazônia. Em 2017 voltam para o estado de SP, residindo na cidade de Botucatu, com o obje3vo de compa3lhar os espetáculos e a experiência amazônica com o público da região. Desde então ficam entre lá e cá. SP e Pará. Ainda em 2017, Apresentam “O Dia da Caça” nos Sescs Bom Retiro-SP, Paladium-MG, Festival de Palhaçaria Feminina em Recife-PE. Em 2018 realizam (em andamento) a Circulação Região Norte com “O Dia da Caça” contemplado pelo edital BR Distribuidora de Cultura 2017/2018 nas cidades de Manaus-AM, Sao Gabriel-AM, Santa Isabel do rio Negro-AM, Rio Branco-AC, Xapuri-AC, Cruzeiro do Sul-AC, Boa Vista-RR, Alto Alegre-RR, Porto Velho-RO, Ji-Paraná-RO.



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