segunda-feira, 20 de agosto de 2018

DIÁRIO DE BORDO – VITÓRIA (ES) 15 a 20 DE AGOSTO





Zaine Diniz

Chegamos!!!   E a circulação continua, agora em terras capixabas.  Sensação de estar em casa, pois sempre passamos alguns dias de férias por aqui e estar agora a trabalho é diferente! Mas não menos prazeroso!   É uma alegria. No primeiro dia de oficina, ver como as pessoas buscam se aperfeiçoar na área de produção é animador. Estou cada vez mais entendendo, aprendendo sempre com cada oficina ministrada pelo mestre Chicão que ensina com tanta dedicação essa “arte” de gerir projetos culturais com tanta maestria ...   Não aprende quem não quer, quem não aproveita a oportunidade. Enfim, cada um sabe de suas necessidades, prioridades e vontades. A apresentação foi incrível! Energia do elenco estava lá em cima, enfim aconteceu.  Espero que seja daí pra maior. Sempre pode melhorar. O bate papo pós apresentação foi intenso, as pessoas ficaram ligadas em tudo que se deu na apresentação e foram muitas falas em relação ao nosso processo que acrescentou bastante ao pensamento e ideia sobre o trabalho. É preciso lembrar sempre o motivo pelo qual estamos aqui, por quê, para quê e como chegamos aqui, por quem e se seguiremos esse caminho, devemos nos fortalecer e agradecer. Gratidão sempre! As escolhas são nossas e trabalhar com esses pertencimento e sentimento de generosidade, reconhecimento e respeito é o melhor caminho, sempre. Os familiares presentes na plateia foi um “presente” mesmo, amei o carinho. No dia de folga, almoçar com a família no Jardim Camburi, tomar café da tarde em Vila Velha com eles foi demais! Bom demais!!!   Até breve Vitória!

Flávia Diniz

Com direito à turbulência e choro de criança chegamos em Vitória. Produção local maravilhosa. Um mergulho no mar pra recarregar a bateria. Os dois dias de oficinas foram bem produtivas. Tive a oportunidade de conhecer convento da penha. E de conhecer o primo do Edmar.
Dia de apresentação. Dia de reencontros. O espetáculo fluiu. O bate-papo foi muito rico, muitas trocas. Ouvir as histórias das mulheres só me fortalece mais ainda pra continuar nessa luta diária. Reencontramos a professora Cida, demos muitas risadas. Foi tudo maravilhoso.
No dia seguinte, último dia em Vitória, tivemos o dia livre. Dia de conhecer a família da Amanara, que com todo o zelo e carinho nos recebeu, me senti em casa, na casa da minha avó, onde todos os parentes estavam ao redor, com muitas histórias, comidas, risadas e muita gente que fala alto. Isso que é família. Família unida. Até os vizinhos participaram dessa reunião.
Agrael de Jesus
Enfim chegamos em Vitória. Realmente é uma vitória. Cidade linda, acolhedora. Sentimento de gratidão imensa. Retorno. Matar saudades, reconhecimento e conhecimento de novos cantos, ambientes, pessoas. Clina misto, friagem e calor, ar poluído pelo minério de ferro. Alergia violenta (pensava que era gripe, preocupação com a voz para a apresentação). Oficina ministrada pelo Chicão, cada dia uma nova oportunidade de aprender mais e mais. Sempre se tem algo novo que desperta e aguça a curiosidade. Mesmo sendo a quinta vez que assisto.  Teatro fabuloso, emoção a flor da pele. Espetáculo maravilhoso, casa cheia, presença de familiares do Chicão e da Amanara. Presença ilustre da amiga e professora Cida Lousada. Gratidão. No domingo, dia livre, visita aos familiares da Amanara. Família linda, iluminada. Corações abertos para o amor familiar. Sorrisos largos e fartos. Amor visto e vivido. Acolhimento total.
Agora é partir para mais uma etapa da nossa caminhada. Florianópolis nos espera. Avante. Juntos somos mais fortes.

Edmar Leite
#Vitória - ES

•Dia 1

Dia inteiro de viagens. Feliz pela possibilidade de rever meu familiares locais que a tempos não vejo. Trecho de estrada tranquilo, primeiro voo também. Segundo trecho aéreo demorado. Chegando em Vitória de noite. Cansado. Um reconhecimento dos arredores. Descanso.

•Dia 2

Dia amanheceu nublado, conhecendo a região. Reconectar com o mar traz equilíbrio, nostalgia. Primeiro dia de oficina, inscritos interessados, conversa boa sobre o fazer teatral.

•Dia 3

Ainda nublado, vendo as cidades do ponto mais alto, revendo minha família daqui depois de 12 anos, conversa boa, felicidade, lembranças. Conhecendo as cidades. Segundo dia de oficina, questões, exemplos, resoluções, trocas. Um dia muito bom, sono melhor ainda.

•Dia 4

Dia amanheceu ensolarado, mas por pouco tempo.. Dia de espetáculo, montagem, teatro lindo, carregado de memórias, histórico, antigo cinema, restaurado pelo Sesc. Técnicos ótimos, com disponibilidade, bom humor, que trabalham com segurança e tranquilidade. Ocorreu bem demais. Apresentação explosiva, poderosa! Bate-papo bom, todos ficaram!

•Dia 5

Dia livre. Sol forte. Domingo aqui é dia pra população ir para as ruas, andar de bicicleta, passear com o cachorro, caminhar, estar em família. Era pra eu estar também.. enfim. Caminhada pela orla, acalmou o coração, trouxe reflexão, e fez a frustração ir embora. A cidade tem uma relação forte com o mar, lembra nossas cidades do norte a relação com o rio, ir pescar na esquina de casa é um barato. Bom tempo pra pensar. Amanhã é dia de partida. Vitória, seus morros,  sua união com Vila Velha, pontes, belezas, vai deixar saudade.

Amanara Brandão

Terra linda, fizemos brotar crônicas e milagres cotidianos, em meios os silêncios que abrigam revoluções internas que acontecem a todo instante de presença plena. Gente que é mais espírito do que gente (por vezes nem tão santo, rs), mas que vive a vitória de permitir-se ser mar, diariamente. Tô mexida, sigo em movimento.
Minha primeira vez no Espírito Santo; a vista do avião já me pegou de jeito! E a do quarto do hotel completou.
A oportunidade de acompanhar mais uma vez a oficina de Gestão Cultural, ministrada pelo Chicão, sempre algo a mais pra ser aprendido. A apresentação no sábado, com a presença de familiares que conheci nessa ocasião (já tinha chorado dias antes, de ansiedade e gratidão), tias-vó, primas e primos (adulto, adolescentes, bebês), gente animada e receptiva, poder conhecer mais de minhas raízes, momento tão desejado por mim, numa ida à Serra no domingo livre que pra minha surpresa tivemos justamente aqui! Também reencontro da amiga-inspiração Cida Louzada, que já conhece o espetáculo mas estava na plateia, mais uma vez (Cida já até passou o vídeo do As Mulheres do Aluá que está no YouTube durante aulas que ministrou na Universidade Federal de Rondônia, para discussão em sala).
Falando em choro, o mar foi testemunha de dias que meu coração transbordou em lágrimas... é mais espírito que matéria isso aqui!

Chicão Santos

Anápolis/Goiânia/Vitória
15/08 (12h30) – Volto de Kombi para Goiânia uma viagem hiper agradável. Uma rápida por São Paulo/Guarulhos e já estamos sobre a água marinha/salgada de Vitória do novo aeroporto ao centro histórico tudo muito rápido pela reta da penha. No dia seguinte (16/08) uma circulação pela cidade/tour ver família/amigos no Jardim Camburi. E já são 18 horas e o contato pessoal com Rafaela/curadora SESC/ES e minha conterrânea de São Mateus (onde também nasci) que boa coincidência. Outra maravilha foi conhecer o teatro SESC GLÓRIA uma preciosidade de arquitetura patrimônio/histórico bem cuidado pelo SESC. Na sala já estávamos acomodados sempre pelos olhares curiosos dos meus conterrâneos, muitas informação sobre projeto/fontes de financiamento. As horas passam muito rápido  e a inquietude permanece e são também turbilhões nas cabeças de cada um. Conhecemos o afiliado do Launde Aires, do Maranhão que maravilha e a gente descortina com mais um dia de repleta felicidade de estar na minha terra natal. Dia 17/08, uma caminhada pelas veias/ruas do centro da cidade. A noite no SESC GLÓRIA já retornamos a conversa sobre produção/gestão cultural de nosso ofício. Um passo à passo de orientações sobre projetos fontes de financiamento e administração de recursos e prestação de contas. Além  é claro de dicas e formas/maneiras de tornar as execuções de projetos mais acessíveis e com cumprimentos de seus objetivos e metas. O dia da apresentação do espetáculo descortinou um sol no posto central do velho centro de Vitória. As nove horas já estávamos na VAN rumo ao SESC (Eu e o Edmar). Enquanto terminávamos a montagem cenográfica e ai foi o tempo do técnico de luz do teatro apareceu depois de uma jornada noturna e de imediato posicionou os refletores e a afinação já estava pronta. Um teatro/histórico/cine/teatro que orgalha qualquer ser humano, pela sua história passado/presente, pelo apuramento técnico, pelos equipamentos e pela técnica/acústica... um local que é uma casa/teatro de memorias... é como percorrer o passado e deslizar pela história da cidade/Vitória. Quantas memórias, quantas registros num prédio/patrimônio, onde já foi o maior “arranha céu” da cidade antiga, já foi o maior cinema, faz parte da arquitetura do centro de Vitória. Percorrer por todos os cantos do teatro/espaçomultidimensional, espaço dança/estúdio/espaçoler/salaexposição/leitura. As mulheres do Aluá brilhou num palco/cênico com tratamento do mais fino e absoluto acolhimento das ações físicas, poéticas/palavra. O tema forte, carregado de força dramatúrgica soprava pelas paredes enverdecidas e amareladas do edifício gloria. Estabeleceu-se ali uma comunhão/celebração das artistas com a plateia/amigos/parentes. Esse momento/celebração foi até o debate uma noite memorável. Ainda que os ruídos nas camadas pessoal/profissional estivesse sido instaurada e contaminada a todos, pela imprecisão e pela falta de compreensão. Os estampidos dos ruídos nos afetaram e aos pouco foi diluindo como no ambiente dos filhotes caninos, que se abrem as cortinas de cada um dos olhos dos integrantes deste palco que gira. Meu modo de agir, nestes casos, é deixar o tempo/espaço ir naturalmente resolvendo, pois o tempo é o senhor de todas as sabedorias.  Só o tempo/sabedoria para curar e fechar as feridas/corrigir as imperfeições e apagar as memórias/lembranças. O tempo é amigo dos sábios. Em outras escalas há também ruídos, que estão nas ruas/lugares/família/amigos provocando alterações/mutações. A vida imita a arte... a arte imita/representa a vida. Assim me percebo nos encontros de pessoas que amo... O dia livre foi dedicado à família, com direito a conversas/desafios/conselhos e um relatos, coisa de família. Mas o tempo foi suficiente para matar a saudade (obrigado: Elton/Adriana/Bibica/Arthur/Ana/Arlindo/Fábio/Elcione/Alda/Abel e tanto outros ...) Foi bom demais. A partida no dia 20/08, ocorre na manhã em que o sol, astro rei aparece para despedir e dar um até logo a nossa Vitória/ES. Partimos... Até breve.





















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