sábado, 11 de agosto de 2018

DIÁRIO DE BORDO – GOIÂNIA (GO) 09 a 11 de Agosto


 Zaine Diniz


Pense na alegria em estar na única capital do centro oeste que eu não conhecia! Pense numa produção local bacana, competente e de um profissionalismo de dar gosto (a maioria das outras equipes deram show também), Ednea foi nos encontrar no camarim, a simpatia em pessoa. Me senti à vontade em apresentar em um teatro tão aconchegante, tão moderno, perfeito para o nosso trabalho. O público selecionadíssimo, poucos lugares e todos atentos a cada cena e a proximidade do artista/público/plateia faz com que a troca de energia seja mais intensa! A cena cresce, pois sinto o público junto na história. O bate papo depois da apresentação foi muito bom, pois ouvir as pessoas que se sentem à vontade em falar sobre o trabalho, sobre histórias de mulheres, sobre as histórias de todas nós... mesmo com vários artistas na plateia, amigos nossos teatreiros como Marília e Luís Cláudio, a questão maior foi a temática que o trabalho propõe ... (e não técnicas específicas comum a um público da mesma área) do soco no estômago sentido pelos homens e mulheres presentes - assim disseram - e pela provocação de incômodo e de reconhecimento sobre a obra que apresentamos.  Ainda assim, precisamos aprimorar nosso aquecimento vocal para evitar de engolir ou trocar letrinhas ... tudo pode melhorar sempre!! Sobre a cidade, uma caminhada na chegada pra suar esse clima maravilhoso!   Precisava transpirar   E me inspirar para essa breve estada nessa cidade tão bonita! Obrigada Goiânia !  Gratidão

Agrael de Jesus
Hurruuu, e aqui estamos na terra do Piquí. Goiânia, cidade linda. Tudo maravilhoso, inclusive a recepção da produção local. Chegada a noite. Manhã do dia seguinte, dia de apresentação, caminhada pela manhã, passeio com Amanara até o Parque dos Buritis, lugar expendido, árvores enormes e frondosas. Presença de muitas árvores de Pau Brasil, me deliciei com a fruta do Jatobá. Visão linda do lago com seus peixes e patas com seus patinhos. Noite, tetro lindo, aconchegante, energia saindo pelos poros, na platéia a presença de velhos amigos. Tudo fluiu. Bate papo pós-apresentação magnífico. Abraços calorosos e o reconhecimento do nosso trabalho. Isso nos fortalece. Agora é partir Anápolis.

Amanara Brandão
Como falar de um lugar quando não conhecemos as pessoas desse lugar?... esses questionamentos me são constantes nessa correria, ainda mais quando é bate-volta assim, como foi em Goiânia. Os lugares são feitos pelas pessoas, é óbvio... mas algo sempre fica, mesmo quando a passagem seja tipo um flash. De Goiânia, fiquei com a boa impressão da produção local receptiva, das dependências agradáveis do Sesc Centro, até do "ar" que a cidade exala, na breve caminhada pela manhã de sexta-feira até o Parque dos Buritis. E na noite, o público que nos assistiu de forma tão presente, envolvidas na trama que colocamos em cena, e mais ainda no diálogo após a apresentação, também reencontrando rostos familiares como da cia Novo Ato e do Teatro Que Roda na arquibancada, além das pessoas que contribuíram durante o diálogo, compartilhando experiências próprias quanto ao assunto abordado, e sensações em relação à apresentação... foi de encher o coração. Primeira vez em Goiás tá sendo de oxigenação interna, com a brisa boa que o Cerrado tem.


Edmar Leite
Dia 1

Dia todo de viagem. Tudo tranquilo.  Chegada boa, cidade com muita gente fazendo caminhada. Animada porém sem excessos. Duas universidades boas no caminho e mais uma escola de Teatro. Instalados. Caminhada. Descanso. Já é amanhã.

Dia 2

Amanheceu nublado, temperatura agradável, mas foi esquentando. Reconhecendo os arredores. Montagem. Ótimo espaço, equipe massa. Mais uma vez a mesa de luz igual a nossa. Ocorreu tudo tranquilo. Apresentação ótima, cheia de energia, entrega, força e clareza. Bate papo maravilhoso, todo o público ficou para trocar. Embalamentos. Até mais Goiânia!

Flavia Diniz

Viagem tranquila. Passagem rápida por Goiânia. Fomos bem recepcionados pela produção local.
No dia seguinte, tive a oportunidade de conhecer o Bosques dos Buritis. Tudo lindo. Aquele vento fresco com sol maravilhoso. Voltando para o hotel. Dia de apresentação. Concentração. Friozinho na barriga. Teatro de goiânia é muito aconchegante. O público, melhor ainda. Quando o público foi entrando, já ficaram impactados com a primeira cena. O debate foi muito rico. Ter o feedback das pessoas é importante. Parece que faz o trabalho crescer mais ainda. Enfim, uma noite de trocas maravilhosas.

Chicão Santos

“Quero parabeniza as atrizes e o diretor, e dizer que todas são maravilhosas  interpretam muito bem e que adorei assistir  e conhecer um pouco da nossa realidade . e que continuem mostrando ao Brasil  isso que nem todos sabem à realidade” Fala de Dona Graça Ribeiro (Crimeia Leste – GO).

Piqui o nosso “ouro amarelo”... Uma passagem cênica e importante pela sombra das cariocaráceas do cerrado brasileiro. Uma árvore que alimenta o povo do Centro Oeste e que pelo seu sabor e cheiro nos liga ao norte. Assim me senti ao aterrissar em solo goiano, a primeira vez que consigo trazer uma proposta cênica a cidade e assim adentramos a cidade pelas suas ruas arborizadas até chegar ao hotel.  Já no Sesc Centro revisito o Teatro, que considero um excelente espaço cênico, bem equipado, bem projetado e cuidado com muito carinho. Uma equipe/técnica/produção de primeira grandeza, capitaneada pela Curadora do Palco Ednea Barbosa. Toda montagem não durou muito tempo e já estava tudo pronto para receber nosso público e amigos, fui até a entrada e lá já estavam os amigos a espera do espetáculo. Do alto, da cabine os botões são acionados e o espetáculo percorre por quase uma hora, trazendo à cena mapas e cartografias das violências sofridas pelas mulheres. O pensamento homem determinando a condição de cada uma delas. Lá do alto eu conseguia por uma nova perspectiva, um ângulo completamente diferente ver os movimentos cênicos. As luzes de apagam e por alguns segundos o público não sabe o que fazer... Ao final os aplausos. E logo começa a conversa/debate, num pós-apresentação, Dona Graça e Senhor Pedro meus amigos na primeira fileira, somando com Jorge (Uruguai), Marilia e Luiz Claudio (Novo Ato) e a plateia presente e permanente na conversa/debate, um breve e estimulando preâmbulo da Ednea falando da minha importância no cenário teatral/cena amazônica e brasileira. Um contorno da luta cênica de 4 décadas de dedicação ao teatro brasileiro. Ali discorrem perguntas e respostas, depoimentos e revelações. O acertado é que nada pode ficar como estar... a luta é gigantesca, mas é preciso que comece logo e que tenha urgência. Assim foi o aquecimento da fogueira deste debate cênico. Bom demais. Já na desmontagem tudo muito rápido e ágil. Cenário na VAN/Hotel e já prontos para a próxima cidade Anápolis no dia que se segue... Tudo claro no novo dia e as bagagens já acomodas no interior da KOMBI, lembrando nossa toda poderosa, que ficou lá no Tapiri e Eu me prontifiquei de ir de Kombi, me sentindo o máximo até Anápolis ao lado do nosso condutor senhor Augustinho. Partimos para Anápolis.




















Nenhum comentário:

Postar um comentário