segunda-feira, 17 de setembro de 2018

Diário de bordo – Ariquemes / RO – 15 de Setembro




Agrael de Jesus

Viagem tranquila de Porto Velho à Ariquemes, rever trechos muitas e muitas vezes vistos nas milhares de vezes que fiz esse percurso a caminho da casa dos meus saudosos pais. Ariquemes clima quente, calor de rachar. Ligação para as amigas e parentes que ali residem. Almoço na casa da cunhada e cunhado: Lourdes e Edilberto Tabalipa. Tudo preparado com carinho pela cunhada que fez questão de perguntar qual o cardápio desejado. Em sendo comunicada e devido a irritação da minha garganta, a mesma fez um cardápio cetogênico especial. A família toda esta cetogênica. O amor, carinho e atenção dos meus sobrinhos Álisson e Rafael com seus chás e caldinhos quentes " para proteger e aquecer sua garganta tia". As mensagens de vídeo do sobrinho Gustavo, mais  um médico, me dando forças, desejando rápida recuperação e sucesso nas apresentações. Depois de dar uma volta na cidade, dar um tapa no visual (doente sim, feia jamais), retornar ao hotel, descanso, preparar para mais uma apresentação. As 17hs estávamos prontas, aí veio o aviso que a van iria nos buscar só às 18hs, chegou só as ,18:20. Mais uma surpresa: o espetáculo será as 19:00hs e não às 20 como dispúnhamos. Corre corre, mandar mensagem, ligar prós convidados avisando do novo horário. Ainda foi protelando uns 20 minutos. Pena que nem todos puderam chegar a tempo. Público bom. Minha Amiga Juracy na primeira fila. Cunhada Lourdes. Gratidão. Apresentação boa, espaço diferenciado, a cada dia novas configurações de palco e novas experiências em cena. Bate papo bacana, proveitoso. Desmontagem do cenário, embalar e guardar no bagageiro da Van. Surpresa agradável, chuva, muita chuva mesmo. Clima doido. E minha garganta irritada, ardendo. Partiu hotel. Vontade de comer mas a garganta dizia: você que sabe! Preferi comer uma maçã, escovar os dentes, ler algumas páginas de um livro e dormir. Amanhã cedinho partir Presidente Médici.

Edmar Leite
•Dia 1 - Partindo cedo pra Ariquemes. Hoje é dia de viagem, montagem e apresentação. Estrada boa, chegada tranquila. Aproveitando pra descansar. Montagem desafiadora, espaços alternativos são sempre novas experiências, forte calor nos acompanha novamente. Adaptações, decisões.. O centro cultural é um bom espaço, com potencial grande de desenvolvimento de diversas atividades, mas que merece um tanto mais de cuidado. O formato em "V" deu uma diferenciada no espetáculo. A apresentação foi boa, forte, dinâmica; as vozes potentes ecoavam como se fosse numa espaçosa caverna ou catacumba, a luz de ribalta adaptada tornava as atrizes  ainda maiores em cena, tal formato lembrou histórias sendo contadas à beira da fogueira numa noite escura, as diversas e grandes sombras bailavam aos cantos do espaço como se fosse uma dança circular ou um ritual numa clareira sob à luz do luar.. Bate papo bom, interessante. Desmontagem e embalamentos. Preparar para o próximo destino. Uma volta aos arredores, o calor deu espaço para uma forte chuva, o que foi ótimo pra complementar uma boa noite de sono. Amanhã seguimos para Médici. Primeira vez que passei mais do que algumas horas de espera e que vi mais do que a rodoviária de Ariquemes. Gostei do pouco que vi. Que venham os próximos destinos.
Amanara Brandão

Correria!!! tempo voa e a gente, se não se ligar, fica aérea; tem que aprender a ser passarinho pra ir na tranquilidade...
Estar no interior de Rondônia me traz boas lembranças; correndo essas estradas que já percorri tantas e tantas vezes em viagens com minha mãe aventureira... vou revendo e identificando marcos e mudanças nessa paisagem que tanto me inspira. Dentro do microônibus, Bauman e Calunga me acompanham nas ideias, entre músicas e momentos de contemplação do quadro que se apresenta na janela.
Na chegada em Ariquemes reencontramos os parceiros de circulação do Circo Amarillo, que haviam se apresentado no dia anterior.
À tarde o merecido e necessário descanso (para as atrizes; enquanto Chicão e Edmar estavam na função de montar cenário e luz).

À noite, enfim, no local da apresentação. Houve um desencontro nas informações a cerca do horário da apresentação(que nesse dia seria às 19:00), o que  não impediu que fizéssemos uma ótima apresentação. O palco pequeno, combinando com o espaço em formato de V. A luz de ribalta, diferente do costume, mas que se mostrou muito interessante, como o Edmar comentou,  nos fez parecer fantasmas contando histórias ao redor da fogueira. Público não muito numeroso, mas muito interessado no trabalho. Mulheres inspiradas e inspiradoras. E como eu disse, tempo voa e já era hora de desmontar  luz e cenário, embalar e partir.

Flavia Diniz

Passagem rápida. Viagem tranquila e sonolenta. É o tempo de almoçar, descansar um pouco e partir para o teatro. Um auditório que vira teatro em algumas horas. Magia pura. Os improvisos com a iluminação que horas antes de começar a magia, um refletor queima. Mas tudo é resolvido. Apresentação fluiu. Público atencioso. Bate-papo maravilhoso. Noite de abraços, encantos e encontros. Tudo tão rápido. Em seguida, para fechar com chave de ouro, uma chuva maravilhosa para limpar o céu, a natureza com as queimadas. Dia Amanheceu lindo, limpo. O sol sorrindo e avisando a nossa partida para mais um dia de correria à Presidente Médici.

Zaine Diniz

E começa literalmente a última etapa deste projeto MARAVILHOSO!!! Partimos cedo para Ariquemes, viagem tranquila, paisagem linda, fumaça, fumaça e mais fumaça.. mas a paisagem continua linda! Algumas horas de repouso até chegar a hora da apresentação. Tudo pronto! Chegamos e tivemos pouco tempo para aquecimento pois houve um equívoco no horário e começamos as 19:20. Com as luzes da ribalta acesas e eu quase cega ... normal para quem tem alta miopia e uma intolerância à luz (quando está vai direto no seu olho) mas faz parte do ofício, sabíamos que encontraria espaços diversos, uns com recursos abundantes de iluminação, sonorização, e outros nem tanto, mas para acontecer a cena basta estamos disponíveis e em prontidão. E aconteceu, público gentil, assistiram atentos e ficaram no bate papo que foi tão agradável com amigos na plateia, gente de teatro como Roberto Gonzaga, amigo de tanto tempo. Depois de tudo embalado e no microônibus, de volta ao hotel veio o temporal que todo estado de RO estava esperando: água, água e mais água    Fiquei assustada e feliz pois depois da tempestade, o ar ficou mais agradável e possível de respirar.  Amo RO. Agora, seguir BR, próxima parada Presidente Médici.

Chicão Santos

Após uma hora do “canto do galo” partimos para Ariquemes, a 200 km de Porto Velho, na batuta de nossa produtora/SESC, Marcia. Antes do meio dia já estávamos instalados no Hotel/Valério. Um tempo para um rápido encontro com os “Hermanos” do circo Amarillo de São Paulo. Almoçamos e partimos para o Centro Cultural Lídio Sohnn. Os desafios e os espaços nos impõem muito desafio  e capacidade de resolução na tomada de decisão. O Próprio/prédio possui uma inflaestrutura sucateada com uma rede elétrica instável/precária cheia de riscos a é altamente preocupante em termo de segurança dos técnicos. Optamos por fazer uma luz de ribalta e só um pc a pino para a cena do pilão. O inesperado as lâmpada foram queimando e o socorro veio dos led/lamina. O espetáculo aconteceu sobre outra perspectivas (as atrizes cegas pela potencias das lâmpadas dos plano convexo), eram fachos de luz da ribalta. Uma experiência única neste Palco e que deve se repetir na próxima cidade/Presidente Médici.  O som foi outro capítulo à parte, tinha uma caixa do SESC, mas faltava um adaptador para plugar o computador recorri aos amigos Lafaete e Roberto Gonzaga e ai veio a solução. Tudo instalado e perfeitamente funcionando e a cena acontecendo, depois o debate com uma plateia avida e curiosa pelo tema proposto pelo espetáculo. No mesmo instante e velocidade a desmontagem ia acontecendo. Foi o tempo de organizar no Ônibus e São Pedro mandou água com gosto e sem cerimonia. Meus pés molhados acomodados no interior do ônibus que percorria as ruas da cidade repletas de águas pluviais. Eu e o Edmar fomos em busca de algo para comer e repor as energias depois do trabalhão que tivemos no Centro Cultural. Na casa de caldo/fogão caipira/lenha e foi o tempo de saborear o caldo que a água caiu, com uma chuva fria e um vento cortante que fez a gente se movimentar dentro do espaço aberta/sem paredes. Uma rápida trégua e partimos ensopados para o hotel. Chegamos e voltou a chover com as mesma intensidade. “Chove chuva, chove sem parar”...


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