Agrael de Jesus
A quentura sufocante de Nova Mamoré me fez
muito mal. Após vários sintomas e mal estar fui procurar o médico e ele
garantiu que pelos sintomas eu estava ligeiramente GR...DA. complete a frase
com AVI, IPA, UDA. Acertou quem usou a segunda opção. Gripada mesmo. Garganta
arranhando. Após tal constatação desdobrei-me em cuidados para estar pronta
para a apresentação da sexta feira. Sexta feira amanheci bem disposta. Terminar
de arrumar a mala, organizar algumas coisas em casa. Terminar de de concluir o
resumo do TCC e enviar para o e-mail do professor Luiz Lerro, meu orientador.
Missão cumprida. Me sentindo parcialmente aliviada. A noite prometia,
apresentação a todo vapor. Emoções afloradas, a mil. Casa cheia. Minha garganta
perturbou em alguns momentos, mas na
maioria do tempo ela se comportou direitinho. Muito feliz ao reconhecer na plateia
um grande número de colegas de trabalho da secretaria de segurança. Depois
fiquei sabendo que organizaram uma caravana para me prestigiarem. A mim e ao
teatro da terrinha. Agradecida. Água mole em pedra dura....kkkkk. Obrigada à
todos em nome da Ângela e do Sivaldi, agradeço imensamente pela consideração.
Presença dos colegas da universidade, sempre prestigiando. Povo do teatro, da
música e alguns das Artes plásticas. Obrigada. O bate papo com "As Minas
Livres" com intermediação da Andressa, foi massa. O relógio do Sesc tem
ponteiros gigantes, os 20 minutos do bate papo demora mais de 50 minutos. O
papo tava interessante, ficaria ali por mais duas, três horas. Desmontar o
cenário, embalar, guardar, passadinha na
casa do casal amigo Nilda Menezes/Lagos para um bom vinho e um gostoso bate
papo. Dormir, porque amanhã cedinho partiremos para mais uma longa jornada.
Ariquemes me aguarda. Deus no comando de minha vida.
Edmar Leite
•Dia 1 - Dia livre,
quente e com bastante fumaça.. Bom pra resolver pendências. Aproveitando pra
rever a família. Lavar roupas e arrumar tudo para a segunda grande parte e
final da jornada desse Palco de 2018.. Logo a tarde indo atrás de uma nova mala
e da minha segunda via da id. Mala adquirida com sucesso, temo pela preservação
da mesma pois as companhias aéreas do nosso Brasil não tem tanto cuidado.
Identidade resolvida, grato à Gragrá pela força. Aproveitando o fim de noite
pra ver um espetáculo de palhaçaria das Marias da Graça na lona do Biribinha! Rever
queridos amigos, colocar papos em dia, me informar sobre as coisas da cidade
foi bônus. Recarga e amanhã tem espetáculo.
•Dia 2 - Dia de sol.
Dia de montagem, cedo no teatro 1. Montagem super tranquila, graças a equipe de
técnicos que se desdobraram para atender à grande demanda desse palco, que se
divide entre o teatro 1, lona do Biribinha e as cidades do interior!
Aproveitando a tarde pra terminar de arrumar tudo. Espetáculo no formato 360,
público próximo, potência gigante de início, emoção forte, canto trespassador..
Apresentação mais que especial, no mês de 4 anos de estréia do espetáculo no
próprio teatro 1. Bate papo ótimo que contou com a participação do Coletivo
Mina Livre. Desmontagem e embalamentos. Planejamento. Despedida temporária de
casa. Partindo rumo a parte final do Palco desse ano.
Amanara Brandão
Estar
de volta é tanto reboliço quanto estar em trânsito. A vontade de estar perto
das pessoas que a gente gosta e que ficaram por lá... (às vezes bate saudade
até do cotidiano que muitas vezes julgamos monótono). Como as temporadas da
circulação são longas, qualquer minuto a mais na cidade natal é precioso.
Estava preocupada em ter tempo para lavar o figurino (que após essa
apresentação transpirando estava sem condições de ser usado antes de uma
lavada) arrumar as malas pra mais um circuito corrido de um mês... Também
aproveitei a quinta para estar com a família(fomos até no Circo assistir o
espetáculo das Marias das Graças-RJ, parte da programação do Palco Giratório
Rondônia) e namorar, é lógico!! Matar saudades e cultivar as relações.
Sexta-feira
#sextou mesmo! Mais um tempo para colocar a vida em dia em casa e terminar de
arrumar as malas. A volta traz também algumas preocupações e ansiedades à tona,
que quando estamos fora parecemos ter "deixado para trás"; mera
ilusão. Mas sigo sem fugir, lidando e sanando o que for necessário.
Nesse mês que completamos 4 anos de
estreia do espetáculo, estamos exatamente aqui, no lugar onde colocamos o
trabalho em cena pela primeira vez. Dessa vez, mais seguras e apropriadas, e na
configuração 360°. Teatro quase lotado, público diferente entre família e
amigxs que estão sempre presentes. Minha mãe e meu pai na arquibancada
(momentos raros nessa minha vida, ver os dois no mesmo lugar). Não era um dia
muito feliz pra mim, esses dias tenho me sentido triste, mas a apresentação foi
potente e vivenciar esses encontros me dão um ar para reestabelecer o astral.
Vamos nessa... A conversa foi uma troca com o Coletivo Mina Livre (o qual eu e
Flávia também somos integrantes), fazendo um link do tema do espetáculo às
ações do Coletivo, voltada para a união e emancipação das mulheres. Troca
riquíssima, inspiradora.
Zaine Diniz
Há 4 anos atrás aconteceu à estréia do
nosso espetáculo aqui, nesse Teatro Um do Sesc, espaço esse que é tão especial
pra mim... vivenciei tantas boas
oficinas, tantas estreias, temporadas e festivais aqui , nesse palco que é
sagrado pra mim. Apresentar aqui é sempre uma celebração e hoje não foi
diferente , mas foi mais especial pois atuamos em um formato que possibilita
mais movimentos livres de marcações e o contato com o público fica mais
fortalecido. A energia flui e o público me alimenta com essa troca . No final,
no nosso bate papo, dividimos a fala com o Coletivo Mina Livre que veio pontuar
falas sobre a atuação do Coletivo, onde a temática do nosso trabalho tem muitos
pontos em comum a se discutir sobre a MULHER/FEMINISMO/MULHER. Coloquei também
sobre o nosso grupo que é de atividade artística, que não consegue resolver
todas as questões pertinentes às questões de gênero e violência, mas que temos
que aproveitar o start do trabalho, e falar, mostrar, causar, incomodar -
dentro do “artístico” de mulheres e homens podemos sim, devemos sim nos expor e
levar essas falas de mulheres foram condenadas no início do século passado pelo
“Pensamento Homem”, pensamento esse que está em homens d mulheres também é que
reverberam ainda muito forte no nosso dia a dia. Enfim, o encontro com as
“minas” foi um presente. Gratidão SESC/RO.
Flavia Diniz
Dia
livre. Dia de matar quem estava me matando, a saudade. Reencontrar vovó, mamãe
me faz recarregar a bateria para concluir esse projeto maravilhoso. Reencontrar
amigxs, degustar a programação local.
Dia de
trabalho. Apresentação. Sempre que apresento em pvh, fico muito nervosa.
Ansiosa. Amo apresentar na minha cidade. Configuração nova do espetáculo. Adoro
essas mudanças. A apresentação fica mais intimista. O coletivo Mina Livre
estava presente. O bate-papo foi muito rico. É uma honra ter a troca com essas
mulheres guerreiras!
E mais uma vez, desmontar cenário, arrumar
malas e partir para mais uma cidade. Colocar a gira pra girar em outros
espaços!
Chicão Santos
O retorno de Nova
Mamoré foi rápido e já estava e Porto Velho correndo para resolver as demandas
para não deixar nada pendente para a nova etapa longa do Palco Giratório. Dia
14/09 nossa apresentação no Festival do Palco Giratório Rondônia. A montagem teve
início às 9 horas, como sempre na boa companhia dos técnicos do Teatro Um do
SESC: Alisson, Davi. Alcimar e Maycon (técnicos competentes) uma montagem
rápida. Tudo acompanhado pelo nossa “grande” produtora do SESC Emilli, A cena
foi montada na parte central, tornando a cena/palco arena 360º. Tudo pronto. Às
18 horas as atrizes e técnicos já estavam apostos e as 20 horas teve início a
apresentação. Um publico lotou o teatro, inclusive acompanhada do autor da
música/trilha Aluá, Silvio Santos/Ana Santos e ainda da participação do
coletivo Mina Livre que também participou do debate pós espetáculo. A
apresentação foi intensa, impulsananda pela energia do pública e da força das
atrizes. Porto Velho é nossa casa/ninho e o público nosso grande parceiro e é
muito fiel. Gratidão a todos, depois no Apartamento de nossa pesquisadora Nilza
Menezes, um vinho/queijo e outros quitutes para celebrar o sucesso dessas
“Mulheres do Aluá” pelo Brasil, presentes nesse momento:
Lago/Bira/Jussara/Simone Norberto. Uma noite mágica. Agradecido demais.
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