Agrael de Jesus
Do trecho entre Ariquemes e Presidente Médici continuei observando e
admirando a paisagem linda e famliar. Uma paradinha rápida em ji Paraná, minha
segunda casa e partiu Médice. No hotel, almoço bom, bonito, com fartura e
barato. Retornando ao hotel e aceitando o convite da nossa Anja Márcia fui com
ela visitar seus parentes, aproveite a saída para dar uma paradinha no hospital
municipal para ter uma avaliação médica do estado da minha garganta que a dois
dias me perturbava. Preciso estar com a saúde em dia para continuar a jornada.
Médico muito simpático, receitou alguns antibióticos e inflamatórios e mandou a
enfermeira me aplicar uma injeção de bezentacil, o que ele mesmo fez questão de
fazer. Doeu, por uma ou duas horas.kkkkkk A noite estava bem melhor. O espaço
da apresentação era pequeno, mas a acolhida do povo superou tudo. Me surpreendi
a cada instante algumas pessoas da plateia falando entre si e me apontando.
Depois fiquei sabendo que era por causa da minha grande semelhança com a minha
irmã Esmeraldina, mais conhecida por Dina, que morou muitos anos aqui nessa
cidade e atendia no hospital como médica que é. Fiquei muito feliz em perceber
o carinho que o povo tem por ela. O espetáculo foi gostoso. O bate papo final
super participativo. Até a próxima Médice. Ji Paraná e Vilhena nos espera.
Edmar Leite
•Dia 1 - Pegando a
estrada logo no início da manhã. Viagem tranquila, estrada boa. Aproveitando o
tempo para colocar leituras e escritas em dia. Montagem trabalhosa porém
tranquila. Centro Cultural com boa estrutura e que falta bem pouco pra se
tornar teatro. Sabendo como era o local já se tinha uma diretriz estabelecida.
Criatividade e improviso em alta. Objetividade e eficiência, mas é aquela
questão, mar calmo não cria bom marinheiro. Tudo pronto pra apresentação.
Apresentação boa, intensa. Bate papo primoroso, feliz em saber que os jovens
estão tomando consciência de mundo cada vez mais cedo. Desmontagem rápida e
prática. Descanso e preparo pra próxima cidade. Pensativo.. Em Médici também
nunca tinha ficado mais de uma hora, é um lugar pacato, público bom de teatro e
que quer mais. Até breve.
Amanara Brandão
Pela
manhã seguimos pela BR 364... mais uns kms para revisitar com o olhar. Sítios,
casas isoladas em meio o verde, crianças brincando e passarinhos nas cercas. O
relevo vai mudando, Rondônia tem uma diversidade muito interessante; pequenos
morros e pedras escuras, montanhas, vão surgindo e dando um novo movimento à
paisagem. Me inspira!!! Chegamos à Médici já na hora do almoço; é deixar as malas no hotel e partir para refeição.
Novamente, aquela correria na tarde, descanso e montagem de luz e cenário.
Apresentação às 19:30. O local, Centro Cultural, com seu auditório tão
convidativo, também se transformou em Teatro. O pequeno palco foi suficiente
para colocarmos nossos corpos, vozes e histórias em cena, tocar e sermos
tocadas. Os refletores, novamente fazendo uma luz de ribalta (aquela frontal,
que vem de baixo pra cima), apoiados em mesas e tijolos.... isso que é Arte!!!
O interior tem feito muito bem pra nós... tenho percebido. E tenho me sentido
muito inspirada e feliz em estar aqui, no Estado em que nasci e vivo, contando essas
histórias que partiram daqui. É tudo nosso!
Flavia Diniz
Uma
viagem tranquila. Cenário da natureza maravilhosa. É o tempo de chegar no
hotel, guardar as coisas, almoçar e descansar.
As
horas passam rápido. Em seguida, chega a hora de ir para o teatro. Iluminação
faz a magia. Em cada lugar que a gente passa, a figuração do espetáculo muda.
Sempre é muito positivo. Todas as possibilidades, desde iluminação à figuração
do espetáculo. E isso só nos fortalece como artistas, seres humanos. Sinto-me
privilegiada com essa experiência que estou tendo ainda jovem.
Interessante
ver que o público após espetáculo ficam todos para o bate-papo. E se deixasse,
duraria mais que o espetáculo.
Na hora da desmontagem do cenário, vem
batendo uma saudade do lugar, das trocas. Hora de organizar o figurino, arrumar
malas e partir para um outro lugar, auditório que vira teatro, ou algum espaço
que a arte permita essa magia. E ter essas ou outras sensações, mas com mais
densidade. Vem, Ji-Paraná!
Zaine Diniz
Domingo de calmaria, chegamos em Médici ,
clima ameno com cara de domingo literalmente. Diferente dos técnicos que logo
partiram para montagem, fiquei no hotel, preparando cabelo, corpo e alma para a
apresentação de logo mais. No espaço do centro cultural, tudo pronto e eu
também, palco um pouco apertado, mas nos adaptamos e tudo correu bem,
movimentos mais equilibrados considerando as luzes da ribalta que limitam minha
mobilidade por falta de visão mesmo. Ao final, um bate papo delicioso com
pessoas sensíveis que se comoveram com o trabalho é levantaram a importância da
cidade de receber um espetáculo como nosso. Fiquei feliz de ver na plateia
minha amiga “Mariquinha” Lucilda ou Leila, amiga querida de infância,
adolescência, faculdade... Irmã de coração !
Assim nos despedimos de Presidente Médici... Feliz.
Chicão Santos
Chicão Santos
7h30 do dia 16/09,
partimos para mais uma apresentação na cidade de Presidente Médici, distante
aproximadamente 150 km de Ariquemes. Deslocamento e apresentação no mesmo dia,
sem brechas/ruídos/preguiças. A Cena do Palco que invade Rondônia. Chegamos na
cidade que tive uma relação de vizinhança, pois morrei em Cacoal por quase 25
anos e tinha uma presença muito ativa nesta cidade. Lembrei-me da Terezinha,
que carinhosamente eu chamava de Madre Tereza, que tocava um grupo de teatro
aqui nos anos 80 e 90 e também do Fábio Camilo que esteve por aqui e fez teatro
por um bom tempo. Bom... Fomos almoçar, uma comida deliciosa, com um fogão à
lenha, deixando sempre quentinha. E nesse pós almoço fomos fazer a montagem da
luz e cenário, um desafio, pois o auditório, chamado de Centro Cultural Ivone
Melo Gonçalves, um espaço cheio de possibilidades, mas pouca inflaestrutura
para um local cênico, sem vara de luz/som. Para colocar o espetáculo tivemos
que alterar completamente a rota/mapa da cena. E já anunciava o inicio e o
público foi chegando e lotando parte central da plateia. As pessoas ficaram
encantadas com as histórias/temas, sobre gênero/violências contra as mulheres.
No interior as unidades do SESC/LER tem um trabalho intenso é importante para
alterar essa triste realidade da falta de acesso e de promoção das artes. Um
trabalho coletivo e importante. Embalamos tudo e colocamos na nossa Van/ônibus
para retornar a Ji-Paraná para mais uma apresentação. E lá vamos nós por esse
Palco que gira por Rondônia.
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